segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Então acabou.

Antes que comece 2010 preciso fazer algo meio que urgente.
Preciso dizerpara um certo pessoal que procurou fazer de tudo esse ano, menos procurar me ver feliz, então pra esse pessoal aí, um sincero:

VAI TOMA NO CU CACETE.

Puta que o pariu, se teve nego que encheu meu saco foi esse ano.
Mas acabou, passou, e cá estamos a seguir nossas vidas temporariamente sem rumo, e eu acho até bom.

Mais uma coisa: Vão a merda os que não osuberam olhar pra si mesmos esse ano.
Juro que procurei alguma maneira mais delicada de postar isso.
Mentira, juro nada.

Well, que venha 2010, com paz, saúde e amor. (sexo, alcool e rock n roll a gente dá um jeito).

Até!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

like a rolling stone

''I'm free to sing my song knowing it's out of trend
I'm free to sing my song knowing it's out of trend
So love me hold me love me hold me
'Cause I'm free any old time to get what I want ''

Rolling Stones - I'm free

Até o natal to bem assim.
Depois ela, quem me devora, me domina vai me fazer dar tudo por ela durante o tempo que me restar.
Aquela vadia.

sábado, 12 de dezembro de 2009

mas daonde?

É imprescindível ter amigos.
E nada melhor do que valorizá-los.

Percebe-se porém uma lógica simples:
Será que nossa cobiça, nosso materialismo, que na juventudo é praticamente irrelevante, passa a crescer conforme vamos ficando velhos.
A lógica é simples, na juventude, colegial, faculdade, tem-se um grupo de amigos, e sempre vive-se cercado deles, saindo e se divertindo. Após a graduação e com a preocupação com a vida profissional, o contato com amigos diminui, e o valor é refletido em objetos de consumo.

O conceito para obscuro, mas na verdade é simples.
Observa-se um churrasco de adolescentes, aquela coisa suja, mal organizada, porca, mas ao mesmo tempo pulsante, viva, quase caótica.
Não é necessário, alí, qualquer luxo.
A 'frescura' vem com o amadurecimento e recrudecimento da própria esponataneidade de convivência.

Mas o estranho é pensar, de onde vem esse recrudescimento? Porque os grupos de amigos não se mantém?
Ah, como vi uma vez em certo seriado 'Living is hard.'

sábado, 5 de dezembro de 2009

heavy man.

O corpo anda meio pesado.
Cansado, mas com o cansaço sempre esteve acostumado.
Pressão?
Não, isso ele sabe que não é nada perto de outras situações. Sabe que não é nada mesmo.
Sentado, lendo jornal, sozinho, em um bar em que vivera talvez as melhores de suas conversas.
Familiarizava-se.
Sentia-se bem, bem de verdade, o frio, chuva, e o próprio cansaço típico do momento até eram fatores positivos na situação.

Agora os olhos pesam, junto ao corpo.
O corpo não reclama, sabe que faz o que pode pra cuidar dele.
A mente entende, talvez não seja o ápice do desfrutamente de prazeres, mas de outros talvez.
Talvez a mente tenha tido tempo pra parar de pensar, e de imaginar um pouco, de conjecturar e talvez tenha até mesmo dado um tempo ao próprio tempo, coisa de que nunca gostou de fazer.

Será ele, o tempo, que estará ao seu lado?
Não, claro que não, soube que nunca terá o tempo como companheiro, será o eterno inimigo, até mesmo no que escolheu com exercício de profissão, que se baseia no 'adiamento'.

Enfim, daonde vem esse peso?
Seria a própria consciência amadurecendo?
Talvez.
Mais provável seria a calma, a preponderação dos atos.
Aprender finalmente tal virtude, pensar antes de fazer?

Pensar o que?
O que sempre pensou?
Perde a paciência, a pouca que tem.
Quer apenas tempo para desvituar, e isso não significa fazer mil loucuras, com mil pessoas e ter mil histórias hypes para contar.
Siginifica ouvir um boa música ou ter um boa conversa, dar um boa risada.
Sentar no chão e contar causos, ouvir outros, falar uma ou duas opniôes e sentir que aquilo é enriquecedor.

O peso é enfim, o ano que se acaba um pouco depois dos normais, as obrigações que ainda estão por aí e os relacionamentos que se tornam mais densos, as feridas da alma que se tornam mais profundas.

O importante é manter a postura.

'Vai passar/ nessa avenida o sampa popular...'
ah chico.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

almost.(?)

E amanhã é o encerramento de mais uma etapa, etapa da qual dizem que é a melhor, etapa que falam que nunca esqueceremos e da qual semppre sentiremos saudade.
Concordo, se tratando desse período de colegial, tenho que admitir que nele se passaram os momentos mais intensos da minha vida, aqueles que me fizeram tremer, chorar, rir até não conseguir respirar, ter calafrios, insônias, sofrimentos, e reflexões.
Reflexões, são relativamente novas, passei a realmente fazê-las a menos de três anos acredito eu.
Imaturas, ingênuas.

Amanhã abraçarei algumas pessoas talvez pela última vez, mas tenho certeza que aquelas que eu quero abraçar mais vezes serão abraçadas mais vezes depois.

E ainda não é tempo de escrever do que já se foi, um a vez que ainda não acabou.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

emprestado (2)

de Aristóteles, em um ensaio:

'Abraça quem estiver próximo'

Não precisa mais do que isso para demonstrar por alguém o mínimo do respeito e consideração.
Nem todos pensam assim e subjetivam seus sentimentos, que, de tal maneira, acabam sendo subvalorizados pelo próximo.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

emprestado.

tomo emprestado de um outro blog essa frase, mas é porque realmente achei prteciso escrevê-la aqui.

'Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida.'

E me sentirei só quando perceber a ausência de consetimento de minha própria.

domingo, 1 de novembro de 2009

está aqui.

e é quando uma música do legião urbana me fala a coisa mais simples:
'e quando a vida vai e vem, você procura achar alguém, que um dia lhe possa lhe dizer: quero ficar só com você'

A simplicadade de algumas músicas me assustam pelos efeitos que elas causam.

Que venha novembro.

é até engraçado.

Quantas vezes os viu?
Quantas conversas teve?
Enquanto deseja mais tempo para viver essas amizades em potenciais, essas simpatias que não necessitam de nada além de um lugar pra sentar e conversar, elas se esvaem.
Sente sinceriadade real naqueles abraços, naquelas risadas.
Será?

De outro lado vê verdadeiras epopéias intermináveis, um outro mundo que pressiona.
São versos que nunca se encerram em suas rimas e parecem se reitir para sempre.
Não que isso seja ruim.
Não que a vida em si, esteja ruim.
Pelo contrário.
Mas são situações que fazem pensar.

Saudades terei com certeza das pessoas que abracei, das conversas que tive, de risadas que compartilhei.
Mas nunca me lamentarei dos momentos que não vivi, por escolha minha, falta de oportunidade ou por vontades alheias a minhas. Não consigo pensar 'e se tivesse sido daquele jeito?' Oras, se não foi, não foi, e talvez nunca seja.
A vida está escrita, em algum lugar, apenas preenchemos as lacunas decisivas.
e cabe a nós preenchermos, pois não pense que a vida é feita pelos outros.

O arrependimento faz parte da vida, mas ela não deve ser vivida baseando-se na nostalgia. De fato, agradeço sempre aos que me cercam. Agradeço também aqueles que mesmo vendo pouco conseguem despertar em mim grande simpatia.
E me arrependo de ter me afastado de certas pessoas, por motivos e motivos, mas talvez devesse ser assim, o problema é que nem sempre é a razão que preenche as lacunas da vida.

sábado, 17 de outubro de 2009

he.

He thinks carefully about the words he writes, he is even more careful about what he thinks, because to much thinking always lead to wrong ways, or maybe, to undescribeable ones.
Is it wrong to conclude once for all that he is wrong about his actions?
Maybe it is, having known that it's not his fault like or dislike someone.
Sometimes no one's wrong, it is just a lack of talking and understandment.

I think he just likes to care about someone, even if the person don't really care about his caring.
It's funny the way it is.

He is wondering about his own life, and he fears his own future.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Me instiguei.

O que são os jovens de hoje?
Será que ainda podemos entoar como hino o mesmo dos anos 80, o mesmo entoado por Renato Russa, somos ainda parte da Geração Coca-Cola?
Nossa geração nasce ja´contestando a Coca-Cola.
Nossa geração sabe que a Coca-Cola, um refrigerante que compravodamente faz mal ao nosso organismo, engorda e não traz saúde, é o símbolo da massificação cultural, é o síbolo da alienação.
Sabemos que Coca-cola pode desemtupir pias, que Coca-Cola possui uma concentração de açúcar totalmente sem noção, que aquilo é um veneno.
Mas bebemos Coca-Cola.

Bebemos a Coca do mesmo jeito que engolimos tudo que nos cerca, que engolimos informações, produtos, roupas. Já está na nossa cultura o consumo, já é parte de nossa vida, fato.
Somos filhos dos que viveram a segunda metade do incrível século XX. Filhos daqueles que presenciaram a queda do Muro de Berlim, que sentiram a agonia da iminência de uma geurra atômica, que viveram sob ditaduras.
Filhos dos que lutaram pela informação, pela opnião, pela democracia.

Nascemos já com democracia, com informaçãoe sem opnião.
E não a temos.
Não temos motivos para tê-la. Não temos motivações para pensar, contestar. Somos produtos ingratos e insaciáveis de uma geração batalhadora e contestadora?
Como deveríamos nos sentir então?
Deveríamos desprezar o passado, materializar nossos pensamentos em uma marca? Fundamentar nosso pensamentos a partir do modelo capitalista?
Não que o problema seja o própria modelo econômico, mas é epistêmico saber que ele rege a própria organização geopolítica mundial.

Sentimo-nos rei dos nosso próprio umbigo quando nem deles somos dono.
Os jovens flutuam, são poucos que às vésperas de um vestibular, dos seus 17 a 20 anos, tem seus pé fixos no chão. Pouquíssimos ainda os que olham pra frente, tem visão de mudança e lutam. E pensam. E lutam.
Não lutam.
A luta é cada vez mais complicada, tanto de se executar quanto de se discutir.
Sei que é necessária.

Pensem pelo menos, ponham seus pés no chão. Esqueçer por um momento as coisas, as marcas e a própria Coca-Cola e olhar para as pessoas que nos cercam. Observar as relações que se estabelece e ser autêntico.
Seja autêntico, sobretudo.
Se for pra tomar Coca-Cola, no entanto, tenha propriedade disso.
Não se inclua.
Se destaque.
A autencidade é o primeiro passo para a compreensão interior, sendo verdadeiro sompreende-se facilmente o que se pensa. Dissimule e tenha incertezas sobre si mesmo, sobre até porque você está tomando essa Coca-Cola.
Sobre até porque você leu esse texto.

Se te instiguei, me satisfiz.
Somos talvez um geração perdida, a transição entre a contestação e a definitiva acomodação e emburrecimento do ser humano.
Somos os últimos seres humanos selvagens.

mas que...

eu entro aqui para escrever sobre alguma coisa X por motivos Y e vejo Andy Warhol's Art of the Day.
Desisto.
'I wonder if it's possible to have a love affair that lasts forever'

Fuck that. I wonder, I really do.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

'... you realize that u are not so tough'

'What you gonna do, what you gonna do now?'

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ahh.

será que eu estou observando o mundo de maneira correta?
as impressões se confundem com meu próprio bom senso.
mas o pior, é o pensamento que ainda persiste, uma certa decepção, profunda, isolada.
ínfima, porém existe.
e talvez me impeça de ser sincero, na verdade, sincero eu sou, mas de realmente querer acreditar no que eu penso, o que já é complicado, mas pelo menos por mais uma vez acreditar que eu posso estar certo.

suspiro.
e entrego minha própria mente ao descanso da falta de preocupações, me dedicando ao desvirtuamento do mundo.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

varonil.

Brasil: um filme pornô com trilha de bossa-nova.

Millôr Fernandes, por Twitter.

Cara, isso faz muito sentindo. Talvez pudéssemos eleger para deputado futuramente figuras desse meio, tal qual Bruna Surfisitinha, afinal, a menina já é até escritora, e eu não passo dum estudante sem renda própria que tudo que escrevo é numa maldito blog.
Cada uma faz o seu né.
E juntos fazemos o Brasil, um país de Todos !

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

assiste.

Os olhos ardem e a mente pesa.
O corpo pesa.
Pesa também sua mente, mente torturada por dias, mente que nunca esteve sob pressão tão absurda.
Como refletimos em nosso físico os males de nossa mente?
Como os ferimentos da alma são refletidos pelo corpo?

A convivência, pelo simples fato de conviver, de dialogar, de abstrair, melhora. Ouço opniões sinceras, inocentes, algumas até mesmo engraçadas. Mas respostas, possíveis curas pros meus males.
Fora a própria pressão vinda do cunho estudantil/profissional, esse tal de vestibular.
Acho que talvez essas ressas morais, como diria uma amiga, sejam boas para, além de refletir (pude sentir a morte de alguns neuronios por uso excessivo), dar uma ordem a vida. Não digo de maneira metafísica e geral, mas uma ordem temporal, parar perceber suas prioridades, olhar à sua volta e perceber quem realmente te quer perto. Repensar se vale a pena sofrer, pensar nos outros que talvez nem saibam o que diabo está acontecendo.

Assisto a vida esses dias. Faço um trabalho que nunca fiz sobre mim mesmo, a observação.
Que ser humano estúpido que sou.
Impressiono-me com afetos alheios, se os mereço. Da mesma maneira que tento compreender a raiva de outros.
Assusto-me com a própria capacidade de lidar com mil coisas.

Acalma muleque.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

graças a deus.

parece que tiraram um caminhão das minhas costas.
nossa, é hora de cair na real.

Nunca pensei que a preocupação por si só conseguisse ser uma patologia, mas acho que durante esses dias eu pude ser prova viva disso.
Horas de sono perdidas, pesadelos, e a pensamento latente na cabeça com aquele 'e se'.
Aos que me leêm, nem tentem entender, mas vejo aqui uma maneira de desabafar, do mesmo jeito que preciso dum abraço amigo.
Já me vêm a mente as outras preocupações, essas não dependem apenas de um resultado, exigirão esforço, exigirão cabeça para que eu possa dormir tranquilo.

Já venho a terminar este post, mas tenho em mente uma outra mente.
Valorizando mais cada coisa, literalmente.
E percebo, por resultado do raciocínio lógico, que talvez eu devo supervalorizar algumas, mesmo que me custe o próprio orgulho idiota.

Obrigado.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

headache,

entre dores de cabeça e dores na minha cabeça, só sei que não voltarei a sorrir tão cedo.

faltei com respeito até a mim mesmo.

domingo, 20 de setembro de 2009

fuck where?

'where you come from, where you going?'

'It's love my friend, my friend...'

creditos pra Venice Queen, RHCP.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

eu tenho uma pergunta.

'Mas o que estamos fazendo, afinal?'
'Não sei, e você sabe que, na verdade, nunca soube.'
'É, eu sabia que você ia falar isso.'

terça-feira, 15 de setembro de 2009

desabafo

Simplesmente escrevo para desabafar simples e concisamente.
Certas pessoas deviam olhar ao seu redor e reparar que a vida não um mundo por elas criado, ou que o mundo não obedece aos seus desejos e às suas vontades.
Certas pessoas deveriam compreender que certas instiuições se dedicam e, sobretudo se comprometem, ao ensino que, por sua vez, é algo que deve ser passada de maneira correta, seguindo filosofias, metodologias e práticas jpa instiuídas.
Onde eu quero chegar é que não há motivos que justifiquem alguém querendo se mostrar superior, técnica ou fisicamente, degradar uma arte em prol de satisfação plenamente pessoal.

A aprendizagem se baseia no comprtilhamento e respeito.
Respeito, é o que lhes falta afinal.
Certas pessoas deviam perceber quais são seus devidos lugares e entender que quem as cerca já estão cansados da falta de pertinência de consequente degradação moral que o convivívio com tais indivíduos proporciona.

Por favor, respeitem.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

grey.

Colore-se para destacar-se no cinza da cidade, no cinza da névoa, no cizna da fumaça.
Colore-se para ser diferente, ser único.
E agora?
O que somos?
Cinzas?

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

levando.

'Meu sonho virou saudade,
minha cara só tem mistério,
meu riso anda sem vontade,
não brinco
é sério,
é sério.'

'Meu amor mora em ti todo bem que em mim nasceu.
Por favor me escuta e volta pra desatar esse nó que é teu.'

direitos autorais a um amigo.
mas as palavras caem perfeitamente ao que não consigo expressar por conta própria.

'O vento que fica um dia vai embora.'

força. força.
'ele cai, mas se levanta' um dia ela escreveu.

sábado, 15 de agosto de 2009

como gosto.

É, durou duas semanas a mais que o planejado.
Férias.
Sinceramente, as mais estranhas, e isso é fato compravado.

Sinto-me aproveitando o que me resta neste meu décimo oitavo ano de vida que vai se passando, me sinto jovem, experimento o mundo e o mundo responde.
Sou sincero, encaro-o de frente, escolho as coisas das quais não tenho porque me arrepender, perto de pessoas que me querem ber.
Sendo expulso de festas, andando pela madrugada, conhecendo pessoas, tirando fotos, guardando momentos em minha mente, ou acelerando com algumas gotas de etanol.
Orgulho-me dessa ultima semana, nunca me senti com tãos bons amigos.

Estou feliz.
e esse post não é pra mais ninguém além de mim.
E um sincero agradecimento pelos que estiveram presentes nestes dias.

Vivemos num mundo em que não se pode parar, em que não se respira com tranquilidade, one eu, pelo menos, encontro a calma e a paz em meio a olhares, toques, risadas.
São inevitáveis momentos de reflexão, de introspecção, onde a solidão torna-se necessária para nos conhecermos.
Mas podemos nos conhecer vendo nosso reflexo naqueles à nossa volta.
E podemos, acima de tudo dizer que neles confiamos.
Afinal, o que seria eu, sem eles e elas comigo?

Seria algo entre nada e porra nenhuma, como costumo dizer.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

séria.

A noite me observa enquanto lembro lentamente das letras de uma música.
Uma que me assustou pela beleza e simplicidade.
Que me é a única que toca diretamente naquilo que mora nas minhas entranhas e me diz que algo está errado.
Que me instigam por onde andam as palavras que antes eram palpáveis e sorrios que eram verdades?
Que me fala para tentar ao menos uma vez dizer.

Dizer aquilo que quero contra minha própria vontade.

É sério.

domingo, 2 de agosto de 2009

inconsciente.

disse em uma conversa sem importância:
'eu acredito no amor'.

o problema não foi dizer, foi em surpreender-se em tê-lo dito.

terça-feira, 28 de julho de 2009

vacation soundtrack.

''You don't understand me
But if the feeling was right, you might comprehend me
And I don't claim to understand you
But I've been looking around, and I haven't found anybody like you.

And there's always another point of view
A better way to do the things we do
And how can you know me and I know you?
If nothing is true?''

The racounteurs, You don't understand me.
essa é boa.

domingo, 19 de julho de 2009

olhos.

me perco.
estão distantes.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

It goes by.

O meio das férias sempre me surpreende, não mais que o final que está para chegar, mas esse tempo em que me encontro é bom para reflexôes, pois são madrugadas em claros, fotos revisistadas, músicas que se ouve.

Pensamentos que ecoam.
Sim, ecoam porque organizados não estão, de maneira alguma.
Surgem e flutuam no olhar perdido do devaneio por segundos e muitos morrem no esquecimento da memória.

Divirto-me em pensar que tudo que penso é mentira, ou está errado, afinal, como é possível tantas conjecturas certas, assim seria eu algo mais que um humano.
Penso como meus pensamentos tem o poder sobre o sentimento, sobre a própria alma.
Eles divertem a alma, que se aflinge com a reflexão existencial e fortalece-se com a ausência de pensamentos, a concentração total.
Penso, enquanto fotos antigas caminhavam frente aos meus olhos, que a saudade pode surgir à qualquer momento, e se dá em momentos totalmente sem explicações. A saudade, coisa tão rara de ser sincera, é algo que posso realmente sentir, e sei que é um sentimento que tenho apurado.

É estranho imaginar como somos capazes de sentir algo por alguém que está ausente, que não podemos tocar ou ouvir a voz ou o que seja. Mas que podemos sentir falta daquele que está a poucos metros de você, mas são ausentes um ao outro, a voz de um o outro não mais tem como porto seguro de aflições.
São palavras afinal, e valem elas menos que imagens?
São elas as definidoras do que se vê, não podem menos valer se por igual sentem.
Por igual fazem sentir.
Por igual mentem, isso é verdade também.
A verdade é rara e são poucos os olhos que posso vê-la.
As imagens então nada valem, onde as palavras podem ter mais poder, se utilizadas de maneira certa, com seu valor, seu sentimento, sua verdade, ou sua capacidade de fazer acreditar, a imagem morre.
Ou morre, ou é capaz de sar de seu plano e valer a realidade.
Quantas fotos não vivem?

Quantas vidas não morrem devido a imagens?
Mas quantos são os imortais pelas palavras?
Gostaria de ter o simples poder de maaterializar instantes para a eternidade, como pequenos filmes aos quais pudesse revisitar, e viver segundos daquilo de novo.

Especialmente hoje, gostaria de voltar pra uma certa varanda, com uma certa pessoa, onde eu pude sentir um amor verdadeiro, palavras que naquele momento eram a verdade, olhares que eram a vida.
Em palavras agora caminho na dúvida.
Em imagens ressurgem saudades.
Em sentimentos me perco em imagens, sons, e pensamentos translúcidos, uótpicos e no final, tristes.
E levam comigo os dias, que me apresentam novas velhas maneiras de viver, sem a aflição e a complexidade de sentir.




parabéns pro beto e pro gu.
agoram podem ser presos, viados !

segunda-feira, 13 de julho de 2009

stop for a sec.

o egoísmo que mora dentro dos nosso âmago é tão forte que nos embaça a visão, embaralha pensametos e confunde decisões.

às vezes tenho que parar e me conformar que foi isso que escolhi.
sou reflexo dos meus atos.
sou espelho das minhas açôes.
me vejo pelos outros de uma maneira que não gostaria de ser visto,
está na hora de estar, de provar minhas exitência,
de parar e entrar em conflito com minha mente.

Minhas reflexões resultam sem respostas,
minha linearidade irregular enfrquecida.
Eu acho que preciso te ver, não sei a explicação da calma que você me traz.
Só de um abraço nada mais,
quero tuas palavras somente.

terça-feira, 7 de julho de 2009

hoje eu quero sair só.

Hoje eu me olho e vejo a insegurança.
Caminho em passos indecisos por onde vejo pessoas que parecem tão decididas.
Vejo em volta de mim um grupo da qual não sei se pertenço.
Sinto que a vida é um trilha para ser seguida solo.
Algo dentro de mim sabe que seremos cada vez mais tristes e solitários daqui para frente.
Tenho tanto medo.
Acho que até posso sentir o gosto dele quando não o sai da minha cabeça, pude sentir nos grãos de arroz e na água que bebi.
Pude sentir na ausência.

Hoje irei dormir só.
Como nunca estive.
Só de alma, longe de todos.
Não pude hoje sentir a tranquilidade, apenas o medo.
Não pude hoje apreciar da paz, apenas do azedume do mundo exterior.
Me encontro nessas palavras para passar minha aflição, que surgida de maneira inesperada numa tarde vazia, resolve me atormentar como poucas já me atormentaram.

Na minha imagem no espelho enxergo o cansaço de um mente sem descanso.
Enxergo a insegurança do pessimismo.
Estou atrás de uma paz inalcansável e da qual o tempo só tornará distante e utópica.
Veem em meu rosto a solidão, a indecisão.
Para que serve isso com o que acordei hoje, esse peso na alma, essa tempestade metafísica da qual não consigo esquecer?

segunda-feira, 6 de julho de 2009

mãos.

Inquietas,
tentavam pela enésima vez estalar os dedos que já que se quase quebravam sobre a superfície de madeira.
O barulho dos dedos no banco era o único que se ouvia naquele local sacro, sagrado.
Seus pensamentos entraram numa tormenta que apenas o silêncio tornou possível.
Arrepiava-se e não era o frio, era algo.
Alguém.
Maior, tinha certeza.

Procura em si mesmo a crença, sabe que a fé existe, ela é essencial.
E será cada vez, cada vez mais, e mais essencial.
É preciso se encontrar numa geração tão perdida, louca, a qual se sente cada vez menos encaixado.
Deseja a sabedoria.
A sabedoria o agracia com a ignorância de não saber.
O dever de viver a vida por viver.
O prazer, o medo, de viver a vida por viver.

Olhou novamente para suas mãos.
Pareciam inchadas, pareciam já mais velhas,
mãos que tinham alguma história.
Percebeu que o tempo passava pra ele também.
Decidiu-se.

Toca àquela que mais ama, e sempre amará.
E não deseja mais nada naquele momento, do que seu colo.
Ela é tão mais forte, tão mais sábia, agradece por poder ouvir àquelas palavras.
Entende porém, que ela também é humana.
Mas ela é certamente um humano a se destacar.
Quer que ela saiba que ele não é só mais um daquela juventude perdida.

Exercita sua fé acima de tudo.




Ps: Feliz aniversário Zeca.
Ele nunca vai ler isso, mas só pra registrar que eu gosto dele só pra porra.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

interno.

Tenho agora minhas entranhas num embaralhar sem fim.
Um curral no qual se debatem cabeças e chifres.
Sinto um enjoo brando de mistura de Coca e algumas fatias de pão.
Minha cabeça certamente não está aqui, ou será meu coração, ou será o lugar onde se é capaz de sentir.
Ele está em mnutenção, longe, ou zombando de mim.
Sinto o suor frio.
A inquietação das próprias pernas que se mechem sem se locomoverem.
A mão que digita é levada a boca mais do que as palavras que escreve dali saem.
Vomita no espaçao branco, infinito, o que realmente não pensa,
pois não pensa.
Quer agora esquecer da angústia, ouviu agora há pouco o seu próprio medo.
E sente agora, mais que tudo, ele próprio, temeroso, debruçando sobre suas costas e alarmando seu pensamento.
Melhor, apagando seu pensamento.
Insegurança.
Indecisão.
Inquietude.
As mãos vomitam do coração a palavra 'estúpido'.
Passam-se minutos e percebe que em nada pensava.
Adianta-se a admitir que aqui só escreve porque procura por meio desses ínfimos argumentos alguma conclusão.
Ele precisa entender o motivo pelo qual se encontra dessa maneira.
Ou na verdade o sabe, mas teme que esteja certo.
Quer errar.
Quer que a lágrima prestes a sair volte ao olho.
Quer repitir as mesmas palavras, alto, com eloquência.
Percebe que se corrói na própria omissão, mas ué, não as ja sabe? Já sabe que aquilo tudo é verdade, que na verdade foi só um mal entendido, que ele, por deus, gosta tanto que é capaz de tanto por tanto.
Arrepia-se, é o frio.
Não, é o pensamento. Inútil frente ao passado.

Percebe claramente que mudou o foco narrativo,
dane-se.
Talvez esteja tentando curar o além de si.

passam-se 10 minutos.
o mundo passa por sua cabeça.
as chances, possibilidades, o futuro.
ele não se importa,
life is now.

Our time is now.
Mine and yours.
Our love is now.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

maybe.

I do wanna go to the seaside.
I do wanna be in a time I can really show what is now hidden.
But time is now.
Now people are mad, people are quiet, people just don't care about you.
They don't.
And if you try looking around, maybe you'll be surprised.
Maybe he's not your friend,
or maybe she's not the one.
Or maybe he is you best friend, and she's more than you can really handle with.

Or maybe life is never a doubt.
Or maybe the world life express the idea of a living doubt:
Us.

I have chosen to care about someone.
Care is never engouh, or maybe it is just what it needs after all.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

segmentado.

é assim.
em partes.
em pedaços.
que cada vez.
sentem mais do que
pensavam que iriam sentir.

tende ao infinito.
pena a vida tão curta pra tão grande o amor.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

ditabranda? aonde?

Nós lutamos para morrer,
e morremos.
(Cesinha)




Imagem de um aluno francês no ano de 68.



sábado, 20 de junho de 2009

situação.

estaria ele tendo uma epifania enquanto ria por não saber exatamente o que falar, e procurando em meio àquelas palavras o real e o irreal?




créditos àquela que teve uma epifania olhando para o chão.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

letter by letter.

a.
ag.
aga.
agai.
again.

I wish 'again' had more letters sometimes.

sábado, 13 de junho de 2009

fog,

Tolo seria iniciar mais um período com 'é impossível definir...' ou 'não sei por em palavras...'

É, na verdade, simples.
Quando o ser humano percebe no olhar do outro algo que sobrepõe-se à própria razão, é melhor que ele se entregue.
Não há caminho de volta.
Objetiva-se o impossível repetido.
O impossível que não se cansaria de tentar achar, de enumerar frases tolas e palavras ao ar.

Aqui escrevo o que pareço compreender por meio da incompreensão.
Siga nos olhos que te querem e das mãos que façam intensos e únicos cada toque.

Acha-te no meio de tua névoa de pensamentos por meio dos sentidos.
Tem ao teu lado alguém que te faz bem.
Perde-te no tempo.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

parenteses

Nos cobramos porque nos queremos.
Nos queremos, porém, sem cobrança.
Queremos ter um ao outro na hora de nossas vontades.
E não ser um do outro.
Seria tolo da minha parte ter como minhas ações algo simplesmente natural, algo que me incomodava, quando em nenhum momento mudei meu modo de pensamento ou opnião?

A sua tristeza, é a minha tristeza, pode ter certeza.
Existem maus dias para todos, a sorte de cada um é inexplicável.
E se minha felicidade se refletir no teu sorriso, e meu abraço ainda significar o teu conforto, queria dizer que você sabe, no fundo, que nunca deixei de olhar nos teus olhos e ver o lugar que poderia me perder.

As palavras são ralas, assim como o vazio que eu sinto.
Um vazio que agora parece incrustrado, e minha razão parece não entender o que a emoção repete. A sua falta é inexplicável.
Sinceramente.
Me lembro quando ouvia tua voz e nada mais importava.
Me arrepia.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

definição.

achei incrível, bom, e pra mim, a definição melhor que já li.

por Boaventura de Sousa Santos
''Esquerda é o conjunto de teorias e práticas transformadas que, ao longo dos últimos 150 anos, resisitiram à expansão do capitalismo e ao tipo de realções sociais, economicas, políticas, e culturais que ele gera, u que assim procedem na crença de um futuro pós capitalista, de um socidade alternativa, mais justa, porque orientada para a satisfação das necessidades reais das populações, e mais livre, porque concentrada na realização das condições do efectivo exercício da liberdade.''

Dispensa qualquer comentário.
Simplesmente acho incrível a diversidade e embate dos pontos de vistos, dos extremos, dos opostos, da esquerda e da direita tão presentes desde a Revolução Francesa.

Se politizem, o mínimo que sejam.
Sejam de direita, sejam de esquerda, tenham uma opnião, maldita humanidade individualista e igual.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

mudança.

Se uma palavra pudesse definir realmente o que mudou neste ultímo ano, esse meu décimo sétimo ano vivido, e daki dez minutos o inicio do décimo oitavo está vindo, essa palavra seria mudança.
Posso me basear simplesmente no dia de hoje.
De certa maneira siginificativo.

Minha cabeça mudou.
Minhas amizades tornaram-se realmente fortes.
Meus amores passaram a ser mais abstratos que palpáveis.
Minha grande paixão é totalmente outra, se ainda é.
Meu tipo de lazer é diferente, há um ano não faria uma compra como a que fiz hoje.

Enxergo tudo e todos com olhos mais maduros, mais tristes.
Porém, me sinto mais feliz, realizado comigo mesmo até este momento.
Um ano difícil ainda vira pela frente, isso tenho certeza.
Começa agora a entrar na minha cabeça realmente o que quero da vida, quais caminhos tomar e que eu realmente tenho que estudar.
Mantenho meus ideais.
Os pensamentos são do mesmo Miguel vistos de maneiras mais diversas e completas.

Perdas e tristezas me ensinaram muito.
e a própria reflexão e o poder saber em quem confiar já me deixa feliz.



po, parei d escrever na metade.
agora já tenho 17.
blog é coisa de viado porra ! haha

quinta-feira, 23 de abril de 2009

desabafo ao ar.

conclusão:
a minha conformidade só se deu quando coloquei em minha cabeça que tudo aquilo era causado pela loucura.

claro que é brincadeira.
mas é quase real.

A loucura de todos, das pessoas, das próximas, das bem próximas, das que se acham próximas, das distantes, das constantes, das que estão mais próximas do que você imaginou.
A loucura da vida, das coisas, do desenvolvimento, de todo aquele papo tecnofóbico que eu digo ser/ter, isso já me afetava.
A minha loucura.
A minha capacidade de fazer coisas das quais não me arrependo,mas me orgulho, mas não são um exemplo. Não são passos a serem seguidos de forma alguma. Mas são coisas que me lembrarei, contarei, e me divertirei.

A loucura do amor.
Parece tão poético, mas acho que o amor acalma, faz raciocionar, faz pensar o que de bom se faz e se recebe.
Meu amor é abstrato como o de todos, gostaria de vê-lo materializado como o via há pouco tempo.
Acredito que ainda não perdeu sua forma, sua essência, mas seu calor foi minguando. Mas dessa vez, especialmente, desgastou. Desgastou devido à inconformidades, à explicações confusas e que envolviam pessoas das quais eu nem sequer me importava.
Desgastou porque ela, acima de tudo,o quis assim.
Resistente.
Distante.
Frio.
Só.

'As lembranças se entrelaçam e fazem sentir, até o momento que viram memórias e se tornam insensíveis.'

Não se torne uma lembrança.
Don't let it die.

ah, uma jose cuervo, amigos e boa música são a solução, o placebo de melhor qualidade pra todos os males.

segunda-feira, 30 de março de 2009

ideologia.

o título me lmebrou uma música do Cazuza:
'ideologia, que quero uma pra viver.'

realmente, somos, segundo meu grande prof. história Frank, uma geração sem líderes ideólogicos a serem seguidos.
Quem são aqueles aos quais procuramos nos espelhar?
Pense em um, um sequer.
A pergunta, quando a mim dirigida, causou certa confusão, mas um nome apenas me veio à cabeça:
Albert Einsten.
Não sei se foi porque li um livro de seus pensamentos políticos, ou se suas idéias realmente me afetaram, mas este austríaco tem algo que realmente eu procuro me espelhar, um tipo de filosofia, modo vital de pensar.
A evolução do ser humano, como pessoa, e a paz em que ele deve viver, são essenciais, sendo que a ciência tem papel inicial nessa evolução e principalmente na busca pela paz.
O físico decepcionou-se absurdamente ao ver sua descoberta, a fusão nuclear, sendo utilizada como arma para matar milhares de civis.
Temos que ter em nossas vidas líderes como Einsten, que posso observar, ler suas idéias absorver sua mensagem principal, de tratar bem o ser humano, a vida, pois a morte não deve ser tratada com um número, uma mera banalização consequente da guerra.
Cada morte, cada perda tem mãe, pai, namorada, casa, filho.

Não devemos de jeito nenhum nos conformar!
Contestem!
Retomem os valores de seus atenpassados que nasceram nas déc de 50,60,70.
Briguem pela sua liberdade, pela SUA concepção, seja ela baseada em líderes conhecidos, ou espelhados em grandes idéias.
Tenha base para tudo isso, não conteste por contestar.
Conteste, trabalhe e viva para mudar o errado, preservar o certo, enfim, para o bem-estar geral da humanidade.

Estudantes, levantem.
We cannot be a lazy generation.





já sabe: tudo aquilo que está pensando agora é história.
assim como aquele lugar, aquelas lembranças.
mas o sentimento é outro, de outro lugar, de outras lembranças.
correlacionam-se, resultam em um leve sorriso.
pensa na tal dita história.
que vale?

pensamentos de dias atrás.

sábado, 28 de março de 2009

old fellows.

apesar dos fatos em si,
foi ótimo olhar para o lado, ver dois grandes amigos, aqueles que estão junto contigo há anos, e comentar com aquele que estuda com você faz 14 anos:
'Acho que hoje, todo mundo se fudeu, mas foi muito bom.'

foi sim, só pelo tom de voz, só pelo sorriso em nossos rostos.
não quero perder isso, esse tipo de amizade, essa relação com o próximo, de a diversão é apenas em estar junto, estar fazendo da ocasião uma coisa única.
fazia tempo que não ria assim, naturalmente, da própria desgraça e da coletiva.

consequências são inevitáveis, esperadas.
desde quando o homem pensou nas consequências?

OBS: buddy guy, são paulo, 27/03/2009 = perfeito.
'Sit down, sit down, I want to play all night for you guys, I love you São Paulo.'

quarta-feira, 25 de março de 2009

did it work?

nope.
aproveitar a vida, dizendo foda-se pra tudo, tudo mesmo.
é um espécie de lifestyle, diga-se de passagem, muito bom.
poupando-vos de detalhes mais sórdidos, apenas desajaria concluir uma idéia, um conceito:
'o que fazer quando se vê necessário perder algo/alguém que se ama, a(o) qual você faria tudo, uma vez que se percebe a falta de reciprocidade, uma vez que se deixa de acreditar no objetivos antes almejados, mesmo tendo consciência da obscuridade de tais.'

perder é necessário, e isso acho que está entrando em minha cabeça.
lutar e perder é realmente melhor do que nunca ter lutado?
pergunte aos derrotados.

obs: o sentido de perda despreende em consequêcia a derrota?

e ela está ali, atravessando a rua, e eu tenho medo apenas de lhe falar um 'oi'.

domingo, 22 de março de 2009

doesn't matter how much good you have done.
the evil that men do, is what lives on.

'I would bleed for her, If could just see her now.'

iron às vezes é bem...
sentimental?

sábado, 21 de março de 2009

catafóricos

Ele fala. Ela apenas ouve atentamente.
Ele está inquieto, ela está circunspecta.
Ele não pára. Ela não se move.
Ele quer. Ela não.
Ele não tem certeza. Ela é a certeza.
Quando ela fala, ele mal ouve para, em vão, vomitar palavras que já sabe que não fazem sentido.
Ele é impulsivo, pulsante. Ela, pensamento, lógica.
Ele pensa que é importante, mas ela é mais.
O nervosismo dele é característico. As conclusões frias e, para indignação dele, corretas são características da própria.
São antagônicos, sempre foram.

Concordam apenas em sua coexistência. Sabem um não viverá sem o outro.

coração e mente.

sábado, 14 de março de 2009

Vontade de dizer, vontade de falar, vontade de viver.
Sentir-se de alguém, ser de ninguém, amar nas estrelinhas.
Apreensivo o ser humano vive não sabendo se isto é bom ou ruim, mas tendo certeza que é perfeito, que foi feito para ele, naquele tempo.

'live to fly, fly to live'
listen to that.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Jam Section

Vai, canta ae:
(cantarola solos)
'Tell me/ What in the world can be wrong?/
Then tell me/ What in the world can be wrong?/
I woke up this morning/ Trouble knockin' at my door'

é bom, cantar, tocar, conversar.

principalmente depois de sentir durante uma tarde toda, o que é viver.

quinta-feira, 12 de março de 2009

mulheres / eu uso óculos

vamos em partes:

I) Mulheres
estou a escrever uma dissertação à vocês agora, mas vale um verso de Vinícius de Moraes, ou quem sabe dois:
'Essa mulher é um mundo - uma cadela
Talvez... - mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela'

última estrofe do Soneto da Devoção.
Chupa Camões !

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II) Eu uso óculos.
Um dístico, de minha autoria:

óculos, não os uso, e deles necessito
sua falta me faz enxergar o que com eles repudiaria ver.

Vai lá que eu vou também, e o ronaldão continua arrebentando no Timão.

quinta-feira, 5 de março de 2009

closer.

Hoje compreendi na essência o sentido da frase que já ouvi de outras bocas e li de outros textos.
'Sinto tão perto e ao mesmo tempo tão longe.'
sendo assim, minha tendência ao complicado só me incita a vontade.
e por sinal, tentem assistir o filme do título, é realmente muito bom.

quarta-feira, 4 de março de 2009

faint.

Desisto?

o que ontem me levava às núvens hoje me corrói as entranhas.
em vão vomito palavras para esconder a fraqueza,
mascarar a vontade que me aperta,
e ansiedade que me tira a respiração.

a mão tocada foge.
a que me conduz aflita pela rua,
me arrepia.
Me encontro nos seus olhos
que fogem à incerteza.

O silêncio me arrepia.
cala, dói.
Prova de que as entranhas continuam a ser corroídas,
a cabeça continua confusa,
e a certeza continua abstrata.

Desisto?

suor.

suor que escorre por minha face

suor do calor
suor do sol
suor que tenta resfriar.

suor dos outros
suor da rua
suor da Terra

suor dolorido
suor da tristeza
suor inodoro,
incolor,
insensível.

terça-feira, 3 de março de 2009

Inspira.

Pára.
Olha.
A toca levemente.
Suspira.
Não entende, não sabe.
Mas sente, sente que tem certeza do que sente.


domingo, 1 de março de 2009

sunday night.

'Welcome to the new dark ages/
I hope you are living right/
These are the new dark ages.'

Bad Religion - New Dark Ages.

realmente, tempos não tão bons, combinam com músicas não tão elaboradas.

Viva lo Punk.

Procura câmera samsumg 10mp, quem achar por favor entre em contato pelo email, no kidding.

março.

Se o mês março for se passar do mesmo jeito que essas últimas horas de fevereiro e essas primeiras de março passaram, tenho certeza que terei poucas horas de sono e talvez fique meio louco, só um pouco.
Pois o que não mata, deixa louco,
como diria o poeta.

Pra vocês um bom começo de março,
pra mim,
paz.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

cinzas.

E Deus criou o Carnaval.
tempo de folia, samba, mulher pelada, alegria, tempo em que o Brasil se indentifica, olha pra dentro de si no ques está nas ruas, e finge não acreditar, que tudo aquilo é tudo que pode oferecer.
então, tem-se o carnaval como algo nacionalista, pois não há uma alma viva que pelo menos não agradeça por não ter que ir tabalhar/estudar uns dias a menos.
é bonito, diga-se de passagem, maravilhoso.
Admito, nunca foi uma festa que me agradou muito, minha coordenação condena a capacidade de sambar, as músicas não são aquelas que mais ouço e por mais mil motivos que não sei ou que me faltam agora.

Toda a alegria e folia orgástica perduram por 4 dias seguidos, até que na terça a ressaca torna-se insuportável, a grana ta ficando curta pra comprar mais destilados (cerveja não desce mais) e quer-se descansar.
eu quero, pelos menos.
somam-se as horas de sono dos últimos dias e resultam em menos de uma noite de sono regular.

Chega, então, a 4ª feira de cinzas. Cinzas, rés a lenda, pois tudo se queimava nos primeiros carnavais, após a festa, mas não posso lhes confirmar nada, apenas especulo. Mas creio na segunda interpretação de 'cinzas' , é porque todos estão naquele estado, que é melhor definido pela gíria 'só o pó'.

Meu carnaval, híbrido interior-urbano, foi caoticamente interessante.
Nada me arrependo de ter feito, não há porque se arrepender.
O carnaval passa apenas uma coisa que a impressão ainda me desagrada, e que embora eu tenha aprendido a apreciar esta data, esse fato ainda me incomoda.
Diz-se muitas vezes que aquilo que é feito no carnaval, é passageiro, 'curtição'.
Não sei.
Discordo da cultura popular.
Ou ainda não me tornei um brasileiro de verdade.

E que as cinzas sirvam para vocês, assim como para mim, para não descansar, e sim continuar nesse ritmo insano, não-sóbrio, alegre, fodástico por que não,
e
intenso.

intensidade, minha 'tchurma', é a essência do próprio viver.

E começemos o ano letivo !

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

far.

Hoje, para mim, tudo parece tão longe.

as férias parecem que estão um século de distância, e as lembranças aos poucos se esvanecem como névoa.
toda a tristeza, todas as merdas, todas as risadas, todo o ócio e toda aquela última semana perfeita na praia, parecem algo de outra era já.

pessoas.
sinto que as que eu realmente gosto, amo, afeiçoo, parecem longes de mim.
todas.
eu já me senti cercado dos melhores, agora me sinto cercado de poucos dos quais temo em perder.

pela primeira vez, sinto que meu coração, minha mente, miram longe.
miram para fora.
para pessoas que o contato tornou-se recente.
embora, claro, que aquelas que fazem parte direta da minha vida continuam sendo de maior importancia.

a distancia cria sonhos, utopias.
'se' s.

me sinto longe dos meus objetivos.
serei sincero, nunca me senti tão longe.
embora tudo indique uma proximidade maior que eu posso sentir.

como sempre, ávidos leitores, idéias ao ar.
conclusão?
acho que é falta de mulher. hahahahaha.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

holy shit.

só o título basta.

para indicar esse começo de ano em que as fofocas já começam a me atingir, no 4º dia de aula.
é impressionante.

não sei se isso é a falta do que fazer.
sei que é estúpido.

bom, fodam-se vocês todos.

e obrigado por ler.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

sunset.

fazia tempo que eu não observava o pôr-do-sol.
na praia, digo, quando o sol vai descendo e esconde-se atrás daquilo que para muitos é o limite de tudo, até do prórpio modo de ver o mundo e pensar, o horizonte.

um dia dedicarei todo um post a idéia horizonte.

mas o importante é dizer que hoje.
sentado naquela praia,
esqueci de TUDO.
de quem me rodeava, ods rostos, dos sentimentos, de tudo.
os sentidos agora todos estavam centrados em admiriar aquela bola laranja gigante posta através de poucas nuves indo descer lentamente.
era lindo.
embora para mim seja, de longe, o estpetáculo natural mais triste de se assistr nesse planeta.

motivos por motivos, e momentos por momentos, tive que parar de olhar pro sol quando percebi que minha retina tinha começado a queimar e não enxergava nem a cabeça dos meus amigos logo a frente.

é.
só postei hoje por pura inspiração vinda do msn duma tal srta. que tem medo de trovões e um plano de fundo igual ao meu.


ouçam 'Goodbye' - Goldfinger.
trecho 'I can't stop the rain, I can't stop the sky form falling down.'
recomendo.

beijos e beijos

sunset.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

lúcidos.

Estamos condenados.
Sim, não há como negar.

Diferentemente, escrevo sobre política.
Nascemos conformados com o sitema político em que vivemos, somos acostumados a tal idéia, tal fórmula para o bem-estar geral da nação.
e se como, no romance de José Saramago, a grande maioria, que olhasse para si próprio, que olhasse para essa sujeira política infernal, que olhasse para os necessitados, que olhasse para a merda que é viver hoje em dia, se todos nós, votássemos em branco.
BRANCO.

ausência de opnião.
pelo contrário, completa e total conciencia de tal.
dizer 'nada do que essa merda de governo me oferece presta'.

fácil não seria, levando em conta a situaçoes do romance acima citado.
o governo é vítima do próprio sistema.
compremete-se quando tudo que visa é sua eterna melhoria.
melhoria dos que lá estão e não para àqueles que prestam seu dever e pagam seus impostos.
a questão em si, não é o dinheiro,
é a ETERNA ACOMODAÇÃO !

somos tão lúcidos como sãos de nossa existência.

a diferença, é que a maioria se move para ter uma vida boa.
mas poucos acordam de manhã com o real objetivo de mudar o sistema ou viver melhor.
ah, e observação, nos acomodamos em mundo o qual vivemos destruindo, pensem nisso.

e a frase praxe, que nos acomoda como nenhuma outra qualquer:
foda-se, alguém que faça isso pra mim.

vamo lá pessoal, quem quiser mudar o sistema põe o dedo aqui.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

acreditava:
planejar
poder
ter
fazer
conseguir
remediar
superar

acredita:
poder
ter
fazer
conseguir
remediar

acreditará:
que tempo estranho esse do futuro simples?

o futuro só poderá ser planejado e o passado compreensível quando a vida tornar-se medíocre. (by me)

'quando nascemos, assinamos um contrato para toda a vida, mas chega o dia em que nos pergutamos Quem assinou isto para mim'
(by Saramago)
saudades do eiki .

lessons.

learning is never easy.

I won't talk in school, or books, or any math exercises.
you people know I'm talking in the abstract way.

learning how to be yourself, to be more specific.
we all would thank God if we could never change, we are what we were born to be and that's it, the only challenge would be get used to it, something we humans are professional, getting used to a situation, or state of living.

But we do change, and the world change us.
I'm not mature enough to say the world has changed me in many ways, bacause I don't know it very much and there is a lot of places to be, to know, to sit on a bench and look to a unknow lanscape and realize it changed your point of view.

People change me.
My friends fo course have improved me, or made worse in smethings, I don't care.
The point is:
She changed me.
my fucking knowledge in english is not enough to continue.

Mudou, realmente.
Nunca pensei que isso aconteceria, o orgulho, o pensando de individualidade que sempre reinara em meu pensamento, que sempre me fez pensar o quão auto-suficiente eu era, impediu-me de parar e pensar que ela não só me fazia bem, mas que o sentimento era algo absurdo de descrever, e soube desde o princípico que esse sentimento era diferente, não era aquele afeto simples.

well, ficar falando se sentimetolices nada levarão.
lessos. learning.
o que foi relatado, então, foi que nunca pensara que me sentiria tão mal.
tão mal em fazer algo.
tão mal.

querer agora que todos se fodam, que todas as opniões apodreçam.
o famoso, 'foda-se'.
não para ela.
(mudança de foco narrativo)
para ele próprio, pois nunca havia cometido erro como esse, não se refere apenas a um dia.
mas a atitude, os julgamentos, as opniões alheias, para que ouví-las.

agora já foi.

o pensamento que nunca antes tivera, e agora dói como se houvesse lhe injetado algo cujos sintomas são insônia, mau-humor, e nostalgismo de certa época, é o seguinte:
'houve a chance de dar certo'


resumindo, lessos, são assim, o que aprendemos nunca sabemos, mas que nessa porra toda aprendemos a ser melhores.
ou piores.
sim.
aprendemos.



ah, tchurma, cortei o meu hair.

tava grande, fala aí.

sábado, 17 de janeiro de 2009

2009 !

a pyschodelic year for all of us.
and for all of non-us.