terça-feira, 28 de julho de 2009

vacation soundtrack.

''You don't understand me
But if the feeling was right, you might comprehend me
And I don't claim to understand you
But I've been looking around, and I haven't found anybody like you.

And there's always another point of view
A better way to do the things we do
And how can you know me and I know you?
If nothing is true?''

The racounteurs, You don't understand me.
essa é boa.

domingo, 19 de julho de 2009

olhos.

me perco.
estão distantes.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

It goes by.

O meio das férias sempre me surpreende, não mais que o final que está para chegar, mas esse tempo em que me encontro é bom para reflexôes, pois são madrugadas em claros, fotos revisistadas, músicas que se ouve.

Pensamentos que ecoam.
Sim, ecoam porque organizados não estão, de maneira alguma.
Surgem e flutuam no olhar perdido do devaneio por segundos e muitos morrem no esquecimento da memória.

Divirto-me em pensar que tudo que penso é mentira, ou está errado, afinal, como é possível tantas conjecturas certas, assim seria eu algo mais que um humano.
Penso como meus pensamentos tem o poder sobre o sentimento, sobre a própria alma.
Eles divertem a alma, que se aflinge com a reflexão existencial e fortalece-se com a ausência de pensamentos, a concentração total.
Penso, enquanto fotos antigas caminhavam frente aos meus olhos, que a saudade pode surgir à qualquer momento, e se dá em momentos totalmente sem explicações. A saudade, coisa tão rara de ser sincera, é algo que posso realmente sentir, e sei que é um sentimento que tenho apurado.

É estranho imaginar como somos capazes de sentir algo por alguém que está ausente, que não podemos tocar ou ouvir a voz ou o que seja. Mas que podemos sentir falta daquele que está a poucos metros de você, mas são ausentes um ao outro, a voz de um o outro não mais tem como porto seguro de aflições.
São palavras afinal, e valem elas menos que imagens?
São elas as definidoras do que se vê, não podem menos valer se por igual sentem.
Por igual fazem sentir.
Por igual mentem, isso é verdade também.
A verdade é rara e são poucos os olhos que posso vê-la.
As imagens então nada valem, onde as palavras podem ter mais poder, se utilizadas de maneira certa, com seu valor, seu sentimento, sua verdade, ou sua capacidade de fazer acreditar, a imagem morre.
Ou morre, ou é capaz de sar de seu plano e valer a realidade.
Quantas fotos não vivem?

Quantas vidas não morrem devido a imagens?
Mas quantos são os imortais pelas palavras?
Gostaria de ter o simples poder de maaterializar instantes para a eternidade, como pequenos filmes aos quais pudesse revisitar, e viver segundos daquilo de novo.

Especialmente hoje, gostaria de voltar pra uma certa varanda, com uma certa pessoa, onde eu pude sentir um amor verdadeiro, palavras que naquele momento eram a verdade, olhares que eram a vida.
Em palavras agora caminho na dúvida.
Em imagens ressurgem saudades.
Em sentimentos me perco em imagens, sons, e pensamentos translúcidos, uótpicos e no final, tristes.
E levam comigo os dias, que me apresentam novas velhas maneiras de viver, sem a aflição e a complexidade de sentir.




parabéns pro beto e pro gu.
agoram podem ser presos, viados !

segunda-feira, 13 de julho de 2009

stop for a sec.

o egoísmo que mora dentro dos nosso âmago é tão forte que nos embaça a visão, embaralha pensametos e confunde decisões.

às vezes tenho que parar e me conformar que foi isso que escolhi.
sou reflexo dos meus atos.
sou espelho das minhas açôes.
me vejo pelos outros de uma maneira que não gostaria de ser visto,
está na hora de estar, de provar minhas exitência,
de parar e entrar em conflito com minha mente.

Minhas reflexões resultam sem respostas,
minha linearidade irregular enfrquecida.
Eu acho que preciso te ver, não sei a explicação da calma que você me traz.
Só de um abraço nada mais,
quero tuas palavras somente.

terça-feira, 7 de julho de 2009

hoje eu quero sair só.

Hoje eu me olho e vejo a insegurança.
Caminho em passos indecisos por onde vejo pessoas que parecem tão decididas.
Vejo em volta de mim um grupo da qual não sei se pertenço.
Sinto que a vida é um trilha para ser seguida solo.
Algo dentro de mim sabe que seremos cada vez mais tristes e solitários daqui para frente.
Tenho tanto medo.
Acho que até posso sentir o gosto dele quando não o sai da minha cabeça, pude sentir nos grãos de arroz e na água que bebi.
Pude sentir na ausência.

Hoje irei dormir só.
Como nunca estive.
Só de alma, longe de todos.
Não pude hoje sentir a tranquilidade, apenas o medo.
Não pude hoje apreciar da paz, apenas do azedume do mundo exterior.
Me encontro nessas palavras para passar minha aflição, que surgida de maneira inesperada numa tarde vazia, resolve me atormentar como poucas já me atormentaram.

Na minha imagem no espelho enxergo o cansaço de um mente sem descanso.
Enxergo a insegurança do pessimismo.
Estou atrás de uma paz inalcansável e da qual o tempo só tornará distante e utópica.
Veem em meu rosto a solidão, a indecisão.
Para que serve isso com o que acordei hoje, esse peso na alma, essa tempestade metafísica da qual não consigo esquecer?

segunda-feira, 6 de julho de 2009

mãos.

Inquietas,
tentavam pela enésima vez estalar os dedos que já que se quase quebravam sobre a superfície de madeira.
O barulho dos dedos no banco era o único que se ouvia naquele local sacro, sagrado.
Seus pensamentos entraram numa tormenta que apenas o silêncio tornou possível.
Arrepiava-se e não era o frio, era algo.
Alguém.
Maior, tinha certeza.

Procura em si mesmo a crença, sabe que a fé existe, ela é essencial.
E será cada vez, cada vez mais, e mais essencial.
É preciso se encontrar numa geração tão perdida, louca, a qual se sente cada vez menos encaixado.
Deseja a sabedoria.
A sabedoria o agracia com a ignorância de não saber.
O dever de viver a vida por viver.
O prazer, o medo, de viver a vida por viver.

Olhou novamente para suas mãos.
Pareciam inchadas, pareciam já mais velhas,
mãos que tinham alguma história.
Percebeu que o tempo passava pra ele também.
Decidiu-se.

Toca àquela que mais ama, e sempre amará.
E não deseja mais nada naquele momento, do que seu colo.
Ela é tão mais forte, tão mais sábia, agradece por poder ouvir àquelas palavras.
Entende porém, que ela também é humana.
Mas ela é certamente um humano a se destacar.
Quer que ela saiba que ele não é só mais um daquela juventude perdida.

Exercita sua fé acima de tudo.




Ps: Feliz aniversário Zeca.
Ele nunca vai ler isso, mas só pra registrar que eu gosto dele só pra porra.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

interno.

Tenho agora minhas entranhas num embaralhar sem fim.
Um curral no qual se debatem cabeças e chifres.
Sinto um enjoo brando de mistura de Coca e algumas fatias de pão.
Minha cabeça certamente não está aqui, ou será meu coração, ou será o lugar onde se é capaz de sentir.
Ele está em mnutenção, longe, ou zombando de mim.
Sinto o suor frio.
A inquietação das próprias pernas que se mechem sem se locomoverem.
A mão que digita é levada a boca mais do que as palavras que escreve dali saem.
Vomita no espaçao branco, infinito, o que realmente não pensa,
pois não pensa.
Quer agora esquecer da angústia, ouviu agora há pouco o seu próprio medo.
E sente agora, mais que tudo, ele próprio, temeroso, debruçando sobre suas costas e alarmando seu pensamento.
Melhor, apagando seu pensamento.
Insegurança.
Indecisão.
Inquietude.
As mãos vomitam do coração a palavra 'estúpido'.
Passam-se minutos e percebe que em nada pensava.
Adianta-se a admitir que aqui só escreve porque procura por meio desses ínfimos argumentos alguma conclusão.
Ele precisa entender o motivo pelo qual se encontra dessa maneira.
Ou na verdade o sabe, mas teme que esteja certo.
Quer errar.
Quer que a lágrima prestes a sair volte ao olho.
Quer repitir as mesmas palavras, alto, com eloquência.
Percebe que se corrói na própria omissão, mas ué, não as ja sabe? Já sabe que aquilo tudo é verdade, que na verdade foi só um mal entendido, que ele, por deus, gosta tanto que é capaz de tanto por tanto.
Arrepia-se, é o frio.
Não, é o pensamento. Inútil frente ao passado.

Percebe claramente que mudou o foco narrativo,
dane-se.
Talvez esteja tentando curar o além de si.

passam-se 10 minutos.
o mundo passa por sua cabeça.
as chances, possibilidades, o futuro.
ele não se importa,
life is now.

Our time is now.
Mine and yours.
Our love is now.