quinta-feira, 16 de julho de 2009

It goes by.

O meio das férias sempre me surpreende, não mais que o final que está para chegar, mas esse tempo em que me encontro é bom para reflexôes, pois são madrugadas em claros, fotos revisistadas, músicas que se ouve.

Pensamentos que ecoam.
Sim, ecoam porque organizados não estão, de maneira alguma.
Surgem e flutuam no olhar perdido do devaneio por segundos e muitos morrem no esquecimento da memória.

Divirto-me em pensar que tudo que penso é mentira, ou está errado, afinal, como é possível tantas conjecturas certas, assim seria eu algo mais que um humano.
Penso como meus pensamentos tem o poder sobre o sentimento, sobre a própria alma.
Eles divertem a alma, que se aflinge com a reflexão existencial e fortalece-se com a ausência de pensamentos, a concentração total.
Penso, enquanto fotos antigas caminhavam frente aos meus olhos, que a saudade pode surgir à qualquer momento, e se dá em momentos totalmente sem explicações. A saudade, coisa tão rara de ser sincera, é algo que posso realmente sentir, e sei que é um sentimento que tenho apurado.

É estranho imaginar como somos capazes de sentir algo por alguém que está ausente, que não podemos tocar ou ouvir a voz ou o que seja. Mas que podemos sentir falta daquele que está a poucos metros de você, mas são ausentes um ao outro, a voz de um o outro não mais tem como porto seguro de aflições.
São palavras afinal, e valem elas menos que imagens?
São elas as definidoras do que se vê, não podem menos valer se por igual sentem.
Por igual fazem sentir.
Por igual mentem, isso é verdade também.
A verdade é rara e são poucos os olhos que posso vê-la.
As imagens então nada valem, onde as palavras podem ter mais poder, se utilizadas de maneira certa, com seu valor, seu sentimento, sua verdade, ou sua capacidade de fazer acreditar, a imagem morre.
Ou morre, ou é capaz de sar de seu plano e valer a realidade.
Quantas fotos não vivem?

Quantas vidas não morrem devido a imagens?
Mas quantos são os imortais pelas palavras?
Gostaria de ter o simples poder de maaterializar instantes para a eternidade, como pequenos filmes aos quais pudesse revisitar, e viver segundos daquilo de novo.

Especialmente hoje, gostaria de voltar pra uma certa varanda, com uma certa pessoa, onde eu pude sentir um amor verdadeiro, palavras que naquele momento eram a verdade, olhares que eram a vida.
Em palavras agora caminho na dúvida.
Em imagens ressurgem saudades.
Em sentimentos me perco em imagens, sons, e pensamentos translúcidos, uótpicos e no final, tristes.
E levam comigo os dias, que me apresentam novas velhas maneiras de viver, sem a aflição e a complexidade de sentir.




parabéns pro beto e pro gu.
agoram podem ser presos, viados !

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