segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Então acabou.

Antes que comece 2010 preciso fazer algo meio que urgente.
Preciso dizerpara um certo pessoal que procurou fazer de tudo esse ano, menos procurar me ver feliz, então pra esse pessoal aí, um sincero:

VAI TOMA NO CU CACETE.

Puta que o pariu, se teve nego que encheu meu saco foi esse ano.
Mas acabou, passou, e cá estamos a seguir nossas vidas temporariamente sem rumo, e eu acho até bom.

Mais uma coisa: Vão a merda os que não osuberam olhar pra si mesmos esse ano.
Juro que procurei alguma maneira mais delicada de postar isso.
Mentira, juro nada.

Well, que venha 2010, com paz, saúde e amor. (sexo, alcool e rock n roll a gente dá um jeito).

Até!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

like a rolling stone

''I'm free to sing my song knowing it's out of trend
I'm free to sing my song knowing it's out of trend
So love me hold me love me hold me
'Cause I'm free any old time to get what I want ''

Rolling Stones - I'm free

Até o natal to bem assim.
Depois ela, quem me devora, me domina vai me fazer dar tudo por ela durante o tempo que me restar.
Aquela vadia.

sábado, 12 de dezembro de 2009

mas daonde?

É imprescindível ter amigos.
E nada melhor do que valorizá-los.

Percebe-se porém uma lógica simples:
Será que nossa cobiça, nosso materialismo, que na juventudo é praticamente irrelevante, passa a crescer conforme vamos ficando velhos.
A lógica é simples, na juventude, colegial, faculdade, tem-se um grupo de amigos, e sempre vive-se cercado deles, saindo e se divertindo. Após a graduação e com a preocupação com a vida profissional, o contato com amigos diminui, e o valor é refletido em objetos de consumo.

O conceito para obscuro, mas na verdade é simples.
Observa-se um churrasco de adolescentes, aquela coisa suja, mal organizada, porca, mas ao mesmo tempo pulsante, viva, quase caótica.
Não é necessário, alí, qualquer luxo.
A 'frescura' vem com o amadurecimento e recrudecimento da própria esponataneidade de convivência.

Mas o estranho é pensar, de onde vem esse recrudescimento? Porque os grupos de amigos não se mantém?
Ah, como vi uma vez em certo seriado 'Living is hard.'

sábado, 5 de dezembro de 2009

heavy man.

O corpo anda meio pesado.
Cansado, mas com o cansaço sempre esteve acostumado.
Pressão?
Não, isso ele sabe que não é nada perto de outras situações. Sabe que não é nada mesmo.
Sentado, lendo jornal, sozinho, em um bar em que vivera talvez as melhores de suas conversas.
Familiarizava-se.
Sentia-se bem, bem de verdade, o frio, chuva, e o próprio cansaço típico do momento até eram fatores positivos na situação.

Agora os olhos pesam, junto ao corpo.
O corpo não reclama, sabe que faz o que pode pra cuidar dele.
A mente entende, talvez não seja o ápice do desfrutamente de prazeres, mas de outros talvez.
Talvez a mente tenha tido tempo pra parar de pensar, e de imaginar um pouco, de conjecturar e talvez tenha até mesmo dado um tempo ao próprio tempo, coisa de que nunca gostou de fazer.

Será ele, o tempo, que estará ao seu lado?
Não, claro que não, soube que nunca terá o tempo como companheiro, será o eterno inimigo, até mesmo no que escolheu com exercício de profissão, que se baseia no 'adiamento'.

Enfim, daonde vem esse peso?
Seria a própria consciência amadurecendo?
Talvez.
Mais provável seria a calma, a preponderação dos atos.
Aprender finalmente tal virtude, pensar antes de fazer?

Pensar o que?
O que sempre pensou?
Perde a paciência, a pouca que tem.
Quer apenas tempo para desvituar, e isso não significa fazer mil loucuras, com mil pessoas e ter mil histórias hypes para contar.
Siginifica ouvir um boa música ou ter um boa conversa, dar um boa risada.
Sentar no chão e contar causos, ouvir outros, falar uma ou duas opniôes e sentir que aquilo é enriquecedor.

O peso é enfim, o ano que se acaba um pouco depois dos normais, as obrigações que ainda estão por aí e os relacionamentos que se tornam mais densos, as feridas da alma que se tornam mais profundas.

O importante é manter a postura.

'Vai passar/ nessa avenida o sampa popular...'
ah chico.