sábado, 12 de dezembro de 2009

mas daonde?

É imprescindível ter amigos.
E nada melhor do que valorizá-los.

Percebe-se porém uma lógica simples:
Será que nossa cobiça, nosso materialismo, que na juventudo é praticamente irrelevante, passa a crescer conforme vamos ficando velhos.
A lógica é simples, na juventude, colegial, faculdade, tem-se um grupo de amigos, e sempre vive-se cercado deles, saindo e se divertindo. Após a graduação e com a preocupação com a vida profissional, o contato com amigos diminui, e o valor é refletido em objetos de consumo.

O conceito para obscuro, mas na verdade é simples.
Observa-se um churrasco de adolescentes, aquela coisa suja, mal organizada, porca, mas ao mesmo tempo pulsante, viva, quase caótica.
Não é necessário, alí, qualquer luxo.
A 'frescura' vem com o amadurecimento e recrudecimento da própria esponataneidade de convivência.

Mas o estranho é pensar, de onde vem esse recrudescimento? Porque os grupos de amigos não se mantém?
Ah, como vi uma vez em certo seriado 'Living is hard.'

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