terça-feira, 22 de junho de 2010

e amanhã.

não se sabe, como já é dito.

Mas se no post anterior utilizei o pretérito imperfeito do sujuntivo, agora mudo, já que questionamentos metafísicos ficaram e restou a certeza.
E a pergunta.
A pergunta feita, por ela, 'mas porquê?'
E a certeza, o amor, que estava ali.
Mas a pergunta não o deixou. Arrastou-se até seu caminho até a porta de seu apartamento, permeou sozinho diversas regiões do córtex e utilizou-se de todos os meios para ser respondida.

Formulou todos os tipos de razões, todas corretas, todas faziam o mais pleno sentido para explicar seu amor, seu gostar, seu estar bem ao lado dela.
Mas nenhuma o deixou completamente satisfeito.
Então pergunta-se: basta-se a razão? Basta-se o porquê? Ou melhor, necessita-se de tal indagação, uma vez que a resposta é clara, porém totalmente imprecisa?

Da razão estamos fartos, e dela necessitamos que o amor seja ainda o único a não necessitá-la, o amor verdadeiro, o meu amor, não desejo saber porque amo, e sim que amo, que amo e quero amar, e tenho fé nisso.
Que seja, perguntas estão aí para ser respondidas, mas será que é nossa obrigação respondê-las?

Que acordemos então indagando a razão de nosso amor, isto prova que ele existe.


PS: filmão hoje, indico: 'kick ass' . chupa kill bill. só vendo pra crer fera.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

e se hoje eu não acredtasse?

Questão de força própria.
Não há maneira de viver, de se resolver com você mesmo se não acreditando, sempre.
Porque há quem não acredite no amor, na vida, na morte, na sinceridade dos mentirosos e até mesmo na boa vontade dos inválidos.

E se hoje eu acordasse eu não acreditasse que o que faço é realmente minha trilha, é claro, isso pode parecer bizarro, há mil outros fatores que me fazem refletir e saber que estou vivendo o momento certo da maneira certa do jeito que eu quis, mas e se eu algum momento eu não acreditasse que isso fosse possível, ou que simplesmente o tempo todo não soube o que fazer?

E se eu duvidasse de mim mesmo? Do meu próprio julgamento de certo e errado?
Eu duvidaria de meus sentimentos, eu duvidaria de mim mesmo, e daqueles que gostam de mim, como pessoas que talvez nao gostem, ou gostem, mas não creio que gostem.

E se a vida, pois aí sim é verdade, é uma grande crença.
Entenda, a vida pelo fato de viver, nosso estado aqui e agora.
E se eu duvidasse da minha própria exitência, de que maneira eu poderia estar errado?
Queria ver provarem o contrário e certamente já o fizeram diversar vezes que isso foi perguntado.

E essa reflexão só me deixa com uma certeza, acreditar é ter fé, é a mesma coisa.
E uma vez que, no caminho que escolhi, no caminho que decidi trilhar, acreditar é necessário, já que lidarei com nada menos que a iminente e derradeira, ter fé é essencial para não perder aquilo que lhe resta como ser humano e estar ali: acreditar que pode.

E se hoje eu não acreditei, por algum instante, em tudo isso, percebi que na verdade, é necessário ter certeza de seu lugar na existência como alguém para realmente poder se deixar desacreditar e ter coragem de imergir na dúvida e voltar, quase afogado,
ao mundo talvez cruel, frio, competitivo, mas lindo e meu, nosso.

domingo, 13 de junho de 2010

seus olhos.

Foi quando olhou para aqueles olhos, algo entre o verde, um tom de cinza com mesclas castanhas bem claras.
Foi quando sentiu seus cabelos suados, sua respiração tranquila em seu ombro.
Foi quando quando viu seu sorriso ao lhe entregar um rosa.
Foi quando acordou ao nascer do sol e tomou com ela aquele vinho, aberto desde a noite anterior e brindou novamente.
Foi quando ela o abraçou, vestindo seu moletom e lhe disse 'eu gosto dele, fica com teu cheiro.'
Foi quando olhou suas maõs estavam nas dela, e ali diziam o que não precisava se dito em palavras, por estava claro.
Que sabia que o amor entre eles era sincero, verdadeiro, e o mais importante, único.

Estavam um para o outro simplesmente por estar, existiam simplesmente um para o outro durante áquela noite.
E não bastava os olhos, as mãos, os abraços, as flores, os presentes. A cada momento sussurravam 'te amo' simplesmente.
O que não precisa ser dito se repete, e os dois parecem estar fora do padrão, do mundo, da realidade, e se entregam à vida, que, segunda a canção, 'is short, but sweet for certain'.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

''Funny the way it is
And if you think about it
Somebody's going hungry
And someone else is eating out
Funny the way it is
Not right or wrong
Somebody's heart is broken
It becomes your favorite song''

dave mathews band

é complicado olhar pela janela,
procurar algum olhar,
o mundo rodando,
e se encontrando estagnado.

Estagnação leva ao tédio, e ao egoísmo.
Olhe e agradeça pelo que te cerca e pelo que se tem.
Maldita ganância humana, o nunca estar contente.