segunda-feira, 21 de junho de 2010

e se hoje eu não acredtasse?

Questão de força própria.
Não há maneira de viver, de se resolver com você mesmo se não acreditando, sempre.
Porque há quem não acredite no amor, na vida, na morte, na sinceridade dos mentirosos e até mesmo na boa vontade dos inválidos.

E se hoje eu acordasse eu não acreditasse que o que faço é realmente minha trilha, é claro, isso pode parecer bizarro, há mil outros fatores que me fazem refletir e saber que estou vivendo o momento certo da maneira certa do jeito que eu quis, mas e se eu algum momento eu não acreditasse que isso fosse possível, ou que simplesmente o tempo todo não soube o que fazer?

E se eu duvidasse de mim mesmo? Do meu próprio julgamento de certo e errado?
Eu duvidaria de meus sentimentos, eu duvidaria de mim mesmo, e daqueles que gostam de mim, como pessoas que talvez nao gostem, ou gostem, mas não creio que gostem.

E se a vida, pois aí sim é verdade, é uma grande crença.
Entenda, a vida pelo fato de viver, nosso estado aqui e agora.
E se eu duvidasse da minha própria exitência, de que maneira eu poderia estar errado?
Queria ver provarem o contrário e certamente já o fizeram diversar vezes que isso foi perguntado.

E essa reflexão só me deixa com uma certeza, acreditar é ter fé, é a mesma coisa.
E uma vez que, no caminho que escolhi, no caminho que decidi trilhar, acreditar é necessário, já que lidarei com nada menos que a iminente e derradeira, ter fé é essencial para não perder aquilo que lhe resta como ser humano e estar ali: acreditar que pode.

E se hoje eu não acreditei, por algum instante, em tudo isso, percebi que na verdade, é necessário ter certeza de seu lugar na existência como alguém para realmente poder se deixar desacreditar e ter coragem de imergir na dúvida e voltar, quase afogado,
ao mundo talvez cruel, frio, competitivo, mas lindo e meu, nosso.

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