domingo, 24 de janeiro de 2010

sun is rising

inicio esse post com os primeiros inídicos do sol nascendo no horizonte, irei acompanhar ouvindo beatles.
(algum tempo depois)

O sol nasceu.
O Sargent Peppers acabou.
E um copo quebrou.

Isso poderia siginificar alguma coisa totalmente profunda, mas não, apenas exemplifica a simplicidade de um momento, a delicadeza de se estar sozinho por alguns instantes, olhar para o horizonte e não pensar em absolutamente nada.
Apreciar aquela vista, preparar a própria paciência para o verdadeiro começo de 2010.
O copo quebrar e o CD acacar não tem realção nenhuma, mas é algo que pode dizer que do mesmo jeito que este sol nasceu, eles irá se por daqui umas doze horas, que da mesma maneira que eu nasci há dezessete eu padacerei daqui uns tantos.
Espero que, como o CD, eu acabe bem, e, como em 'When I'm Sixty-Four' , eu possa estar ao lado de alguém que 'need me and feed me'

Boa Beatles.
E bom dia, porque nada melhor do que ver um nascer do sol, mesmo que sozinho.
Mesmo que? Interessante.

sábado, 16 de janeiro de 2010

dominar o mundo.

Em meio a a um café, que o surpreendeu o paladar, escutava atento.
Não era necessária tanta atenção, mas gostava de atentar a cada detalhe, opinar cada fato e rir, diverti-se com toda aquela confusão.
Quando ele falava, mal se organizava, o tempo nunca foi cronológico para ele de qualquer forma. Os fatos eram inconstantes e todos, de certa forma, intermináveis.

Riam-se.
Das próprias histórias.
Fazer o que, o santo bateu, disse ela: 'Nós dominaremos o mundo.'
Talvez, ele pensou, talvez.

Quem sabe?
Duas cabeças pensam melhor que uma.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

e qual é a chance?

E qando ele andava, meio que cambaleando com mais dois amigos, numa multidão de gente, não se importando com nada, falando de tudo, a viu.
Não acreditou, acabara de falar dela, não sabe-se se bem ou ruim, pois só falava.
E ela estava alí.
Riu, muito, não sozinho é claro.
Porque, me digam, quais as chances dele e dela se encontrarem naquele lugar, e das mãos irem dadas por quilômetros, e continuarem dadas pelas ruas, e os olhos se encontrarem como se encontravam. E sentir-se bem com isso tudo, sentir que isso tirou dele um peso de suas costas, um peso que nem sabia o porquê da existência.

Quais são as chances do não acontecer ter sido melhor do que o acontecido?
Enquanto tudo aquilo foi real?

Me digam, quais são as chances de acordar alegre, de encarar o novo ano sabendo que ainda mora dentro dele algo vivo, que não quer morrer tão cedo, mas que agora se acomodou, vive bem, morde de vez em quando, mas enfim, se acomodou.
Será a vivacidade é recíproca?
Quais seriam as chances?

domingo, 10 de janeiro de 2010

e qual a relação?

Qauntas vezes já não respondi a essa pergunta, relacionei progressistas com conservadores, substancias com suas funçôes, até mesmo informes publicitários com a descoberta da América e a esfericidade da Terra.
Agora, qual a relação que existe entre o que estamos fazendo e o que queremos?
Hoje, sentado numa sala de aula, com uma prova nas mãos, me perguntava se era aquilo mesmo que eu queria. Se não era estar em outro lugar, tomando um sol. Ou se não eram outras provas que deveria estar fazendo.

Não. Era aquela, logo soube.

Agora, quantas vezes já me perguntei, e qual minha relação com essa ou aquela pessoas? Não me refiro ao assunto de relacionamentos amorosos, mas sim, qual é o papel de cada um, como é a interação?
Isso é estranho.
Como com algumas pessoas um simples olhar e uma conversa tem o significado de uma vida, enquanto outras grandes peripécias, muito mais que olhares e palavras significam tão pouco?

Engraçado.
Como acontece isso?
Não somos nós que escolhemos, senão seria muito fácil.
É algo muito grande, talvez objeto de reflexão mais séria.

Gostaríamos de nos expressar e sermos compreendidos.
Preferiríamos ainda mais que nossos amores fossem correspondidos.
Mas e quando não se sabe quem amar? Ou quando tudo aquilo que deseja falar já foi dito, compreendido, retificado, e agora é indiferente?
Que estado é esse?

É importante relacionar-se com as pessoas, tentar compreender essas relações. O maior desafio é saber COMO se interage com alguém e de que forma aquela interação está funcionando, ou não.
A compreenão talvez esteja fora do nossa alcance lógico, racional, sendo diversas as vezes que desejamos estar e falar com pessoas sem motivo algum. Ou quando não faltam motivos, quando tudo que necessitamos é uma simples conversa, simplesmente tornar-se impossível manter um contato visual, verbal ou qualquer outro com um alguém.

É mais que afinidade sabe? Não existe essa coisa de, 'temos pouco em comum'.
A amizade se dá por uma afinidade na essência, algo que transcende o gosto de um ou de outro, algo que até mesmo nem exige tolerância, apenas entendimento.
É difícil compreender como se aproximam as pessoas e do que consistem as amizades.
Se assim, torna-se imcompreensível o amor, a própria idéia de amar já torna-se algo que vai além do que digo anteriormente, soge ao próprio entendimento.

Dessa forma, vivemos. Cada dia mais frios. Deve-se abrir a mente e aceitar novas oportunidades, acreditar em potenciais relações, não ter medo do próximo, porém numa sociedade individualista e temedora de qualquer coisa, melhor dizendo, uma sociedade desconfiada como animais acuados no próprio lugar em que vivem, em suas próprias casas.
E enquanto chove, nos isolamos mais ainda, nos privamos das relações e acreditamos cegamente que nossa televisão, nosso computador e nossas celulares são a distração necessária.
E quando faz sol, reclamos do calor, de como é ruim sair por aí no sol.
E quando morremos, nos arrependemos de termos dito tudo isso, porque pra onde quer que a gente vá, ou deixe de ir, é sem TV e sem internet.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Aiaiai

Será que eu passei? Que coisa viu. Que apreensão do caralho.