domingo, 10 de janeiro de 2010

e qual a relação?

Qauntas vezes já não respondi a essa pergunta, relacionei progressistas com conservadores, substancias com suas funçôes, até mesmo informes publicitários com a descoberta da América e a esfericidade da Terra.
Agora, qual a relação que existe entre o que estamos fazendo e o que queremos?
Hoje, sentado numa sala de aula, com uma prova nas mãos, me perguntava se era aquilo mesmo que eu queria. Se não era estar em outro lugar, tomando um sol. Ou se não eram outras provas que deveria estar fazendo.

Não. Era aquela, logo soube.

Agora, quantas vezes já me perguntei, e qual minha relação com essa ou aquela pessoas? Não me refiro ao assunto de relacionamentos amorosos, mas sim, qual é o papel de cada um, como é a interação?
Isso é estranho.
Como com algumas pessoas um simples olhar e uma conversa tem o significado de uma vida, enquanto outras grandes peripécias, muito mais que olhares e palavras significam tão pouco?

Engraçado.
Como acontece isso?
Não somos nós que escolhemos, senão seria muito fácil.
É algo muito grande, talvez objeto de reflexão mais séria.

Gostaríamos de nos expressar e sermos compreendidos.
Preferiríamos ainda mais que nossos amores fossem correspondidos.
Mas e quando não se sabe quem amar? Ou quando tudo aquilo que deseja falar já foi dito, compreendido, retificado, e agora é indiferente?
Que estado é esse?

É importante relacionar-se com as pessoas, tentar compreender essas relações. O maior desafio é saber COMO se interage com alguém e de que forma aquela interação está funcionando, ou não.
A compreenão talvez esteja fora do nossa alcance lógico, racional, sendo diversas as vezes que desejamos estar e falar com pessoas sem motivo algum. Ou quando não faltam motivos, quando tudo que necessitamos é uma simples conversa, simplesmente tornar-se impossível manter um contato visual, verbal ou qualquer outro com um alguém.

É mais que afinidade sabe? Não existe essa coisa de, 'temos pouco em comum'.
A amizade se dá por uma afinidade na essência, algo que transcende o gosto de um ou de outro, algo que até mesmo nem exige tolerância, apenas entendimento.
É difícil compreender como se aproximam as pessoas e do que consistem as amizades.
Se assim, torna-se imcompreensível o amor, a própria idéia de amar já torna-se algo que vai além do que digo anteriormente, soge ao próprio entendimento.

Dessa forma, vivemos. Cada dia mais frios. Deve-se abrir a mente e aceitar novas oportunidades, acreditar em potenciais relações, não ter medo do próximo, porém numa sociedade individualista e temedora de qualquer coisa, melhor dizendo, uma sociedade desconfiada como animais acuados no próprio lugar em que vivem, em suas próprias casas.
E enquanto chove, nos isolamos mais ainda, nos privamos das relações e acreditamos cegamente que nossa televisão, nosso computador e nossas celulares são a distração necessária.
E quando faz sol, reclamos do calor, de como é ruim sair por aí no sol.
E quando morremos, nos arrependemos de termos dito tudo isso, porque pra onde quer que a gente vá, ou deixe de ir, é sem TV e sem internet.

Um comentário:

Natália Albertini disse...

Tudo mentira.
Eu adoro calor e não reclamo. (H)
He-he.
Introspectivo.
Pois é. Estranho como tudo o que vale a pena permanecer, permanece.
Mágico? Talvez...
Só sei que um abraço significa muito. (:

E, ah, eu gostei da conclusão, fikdik.
Beijos.