sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

e qual é a chance?

E qando ele andava, meio que cambaleando com mais dois amigos, numa multidão de gente, não se importando com nada, falando de tudo, a viu.
Não acreditou, acabara de falar dela, não sabe-se se bem ou ruim, pois só falava.
E ela estava alí.
Riu, muito, não sozinho é claro.
Porque, me digam, quais as chances dele e dela se encontrarem naquele lugar, e das mãos irem dadas por quilômetros, e continuarem dadas pelas ruas, e os olhos se encontrarem como se encontravam. E sentir-se bem com isso tudo, sentir que isso tirou dele um peso de suas costas, um peso que nem sabia o porquê da existência.

Quais são as chances do não acontecer ter sido melhor do que o acontecido?
Enquanto tudo aquilo foi real?

Me digam, quais são as chances de acordar alegre, de encarar o novo ano sabendo que ainda mora dentro dele algo vivo, que não quer morrer tão cedo, mas que agora se acomodou, vive bem, morde de vez em quando, mas enfim, se acomodou.
Será a vivacidade é recíproca?
Quais seriam as chances?

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