domingo, 22 de agosto de 2010

Sob os óculos.

Eu resguardo meus olhos sob meus óculos, lentes transparentes, onde por todo lugar são vistos, mas talvez disfarcem com uma perspectiva introspectiva e, talvez, estudiosa, uma face que em dúvida, uma mente confusa, e a pressão inédita, e a vida que torna-se cada vez mais, pode parecer estranho, nova, surpreendente.

Se por trás dos meus óculos ainda indagarem como estou: 'Estou feliz.'
E se isso basta: 'Basta, desde que se saiba que sem tristezas não haveriam momentos felizes, e é necessário estar triste para ficar feliz.'
Ou será que estaria errado? Que a dicotomia não faz sentido?
E se estou confuso, é porque antes estava tudo claro?
Vamos parando com isso.

Isso foi só pra ver se eu ainda sabia escrever.

E mais uma coisa:



Que este meu sorriso e estes confetes mostrem que minha felicidade é real, pura, e que meu carinho é gigante.
E se estava ali, do seu lado, é porque gosto, quero e vou.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

iiiih rapaz.

Quando o próprio cerébro se vê encurralado, frente a notas que nunca viu, a medos que nunca sentiu, é hora de botar a cabeça pra funcionar, enquanto esta só ve outros probleas, não menos imoportantes, nem menos supreendentes, mas de qualquer forma, que não desafiam sua índole inicial, de ser o melhor no que faz, como estes.

domingo, 25 de julho de 2010

já se foram.

6 meses.
Desse ano em que tudo é novo, bom, diferente.

E agora?

quinta-feira, 8 de julho de 2010

back to.

E enquanto estou de volta ao meu lar, ao clube, aos meus velhos amigos, o tempo passa, e sinto que numa noite como essa, vazia, que acabei achando sentido em um filme, percebo de certa forma a preguiça de viver que certas pessoas têm, ao passo que aprendi a organizar meu tempo, maximizar oportunidades e tornar todo momento o mais vivo possível, alguns ainda acham graça no seu ócio.
Isso me entristece.
Que de alguma forma a preguiça se sobrassaia à vontade de viver.

Whatever, talvez isso seja apenas um desabafo de algum momento ocioso ao qual não me lembrava de ter há tempos.

terça-feira, 22 de junho de 2010

e amanhã.

não se sabe, como já é dito.

Mas se no post anterior utilizei o pretérito imperfeito do sujuntivo, agora mudo, já que questionamentos metafísicos ficaram e restou a certeza.
E a pergunta.
A pergunta feita, por ela, 'mas porquê?'
E a certeza, o amor, que estava ali.
Mas a pergunta não o deixou. Arrastou-se até seu caminho até a porta de seu apartamento, permeou sozinho diversas regiões do córtex e utilizou-se de todos os meios para ser respondida.

Formulou todos os tipos de razões, todas corretas, todas faziam o mais pleno sentido para explicar seu amor, seu gostar, seu estar bem ao lado dela.
Mas nenhuma o deixou completamente satisfeito.
Então pergunta-se: basta-se a razão? Basta-se o porquê? Ou melhor, necessita-se de tal indagação, uma vez que a resposta é clara, porém totalmente imprecisa?

Da razão estamos fartos, e dela necessitamos que o amor seja ainda o único a não necessitá-la, o amor verdadeiro, o meu amor, não desejo saber porque amo, e sim que amo, que amo e quero amar, e tenho fé nisso.
Que seja, perguntas estão aí para ser respondidas, mas será que é nossa obrigação respondê-las?

Que acordemos então indagando a razão de nosso amor, isto prova que ele existe.


PS: filmão hoje, indico: 'kick ass' . chupa kill bill. só vendo pra crer fera.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

e se hoje eu não acredtasse?

Questão de força própria.
Não há maneira de viver, de se resolver com você mesmo se não acreditando, sempre.
Porque há quem não acredite no amor, na vida, na morte, na sinceridade dos mentirosos e até mesmo na boa vontade dos inválidos.

E se hoje eu acordasse eu não acreditasse que o que faço é realmente minha trilha, é claro, isso pode parecer bizarro, há mil outros fatores que me fazem refletir e saber que estou vivendo o momento certo da maneira certa do jeito que eu quis, mas e se eu algum momento eu não acreditasse que isso fosse possível, ou que simplesmente o tempo todo não soube o que fazer?

E se eu duvidasse de mim mesmo? Do meu próprio julgamento de certo e errado?
Eu duvidaria de meus sentimentos, eu duvidaria de mim mesmo, e daqueles que gostam de mim, como pessoas que talvez nao gostem, ou gostem, mas não creio que gostem.

E se a vida, pois aí sim é verdade, é uma grande crença.
Entenda, a vida pelo fato de viver, nosso estado aqui e agora.
E se eu duvidasse da minha própria exitência, de que maneira eu poderia estar errado?
Queria ver provarem o contrário e certamente já o fizeram diversar vezes que isso foi perguntado.

E essa reflexão só me deixa com uma certeza, acreditar é ter fé, é a mesma coisa.
E uma vez que, no caminho que escolhi, no caminho que decidi trilhar, acreditar é necessário, já que lidarei com nada menos que a iminente e derradeira, ter fé é essencial para não perder aquilo que lhe resta como ser humano e estar ali: acreditar que pode.

E se hoje eu não acreditei, por algum instante, em tudo isso, percebi que na verdade, é necessário ter certeza de seu lugar na existência como alguém para realmente poder se deixar desacreditar e ter coragem de imergir na dúvida e voltar, quase afogado,
ao mundo talvez cruel, frio, competitivo, mas lindo e meu, nosso.

domingo, 13 de junho de 2010

seus olhos.

Foi quando olhou para aqueles olhos, algo entre o verde, um tom de cinza com mesclas castanhas bem claras.
Foi quando sentiu seus cabelos suados, sua respiração tranquila em seu ombro.
Foi quando quando viu seu sorriso ao lhe entregar um rosa.
Foi quando acordou ao nascer do sol e tomou com ela aquele vinho, aberto desde a noite anterior e brindou novamente.
Foi quando ela o abraçou, vestindo seu moletom e lhe disse 'eu gosto dele, fica com teu cheiro.'
Foi quando olhou suas maõs estavam nas dela, e ali diziam o que não precisava se dito em palavras, por estava claro.
Que sabia que o amor entre eles era sincero, verdadeiro, e o mais importante, único.

Estavam um para o outro simplesmente por estar, existiam simplesmente um para o outro durante áquela noite.
E não bastava os olhos, as mãos, os abraços, as flores, os presentes. A cada momento sussurravam 'te amo' simplesmente.
O que não precisa ser dito se repete, e os dois parecem estar fora do padrão, do mundo, da realidade, e se entregam à vida, que, segunda a canção, 'is short, but sweet for certain'.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

''Funny the way it is
And if you think about it
Somebody's going hungry
And someone else is eating out
Funny the way it is
Not right or wrong
Somebody's heart is broken
It becomes your favorite song''

dave mathews band

é complicado olhar pela janela,
procurar algum olhar,
o mundo rodando,
e se encontrando estagnado.

Estagnação leva ao tédio, e ao egoísmo.
Olhe e agradeça pelo que te cerca e pelo que se tem.
Maldita ganância humana, o nunca estar contente.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

seeing a belief

''My mouth was dry
only you quenched my thirst
And I thought I was last
You told me I was first.''

seeing angels - john butler trio

Acreditar no amor é algo perigoso,
eu me basto em viver esse perigo o tempo que for necessário,
mas que não baste o tempo que temos para provar
que ele existe,
e sim que ele sempre esteve ali.

deita

Se vê meus olhos sérios, é porque me importo.
Se sente minha mãos mais apertadas que o normal, é porque o medo passou por mim, o medo de não sentir essas mãos da mesma forma.
Se pergunta se estou bravo, não, é preocupação, acredite, não seria nem necessário a pergunta se realmente estivesse.
Se gosta do meu abraço, é porque talvez eles te protejam, ou tentam, ao menos.
Se gosta da minha conversa, é porque na verdade não gosta, e tenta se conformar como até hoje concorda com ela.
Se alguma vez minha voz conseguiu te paralisar, se meu toque te fez suspirar, é porque nada mais precida ser dito.
Se alguma vez eu disse que sou seu, cegamente, não esperando reciprocidade, acredite, nunca fui tão sincero.
Se deita ao meu lado, é porque não quer levantar,
não tão cedo.

não tão logo.

(E se na ausência sinto tua falta, é porque sei que sua ausência nada mais é que a saudade consentida.)

Logo será quando disser novamente que é minha,
em meio a um suspiro,
a um breve sempre.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

mora em mim.

Cacete.
como é possivel em tao pouco tempo tudo mudar tanto, como é possivel que tanta coisa aconteça e seja tão forte, tão intenso, que seja capaz de mudar o que se sente, o que se quer, o que se almeja.

Como é conviver intensamente com pessoas que nunca se viu, e ter com elas a intimidade que levou anos para ter com poucos.
Como é indentificar amigos, reforçando, no entanto, as velhas amizades que jamais podem ser esquecidas.

Como é ter dentro de sua republica, sim nao mais casa, republica, discussões políticas, debater pontos adminstrativos, e e decidir sobre o futuro, sim um futuro palpável e real, que está incrivelmente próximo.

e saber que o tempo não voa, ele simplesmente passa e se conscientiza que é realmente impossivel fazer tudo, ser tudo e ser de todos.
É necessário que se faça escolhas, estas porém demandam reflexão, a qual demandaria um tempo inexistente, ou seja, o cérebro funciona em um rítmo tãop aluscinando quando o proprio corpo e o sono nao é suficiente pra suprir o cansaço, na verdade, o cansaço passa a fazr parte de personalidade, e valoriza-se assim o tempo que nao se tem.

São fatos, sentimentos, e coisas enfim, que passaram a morar em mim, pois uma vez que eu moro em um republica, continuo tendo meu lar, e mora em mim diversos sentimentos, embora eu saiba que o lar de mim mesmo qual é, e percebe-se então que uma vez que sua republica nao pode se tornar um lar, o ser humano, o lar de cada um, abriga sim as coisas que moram nele, e assim cresce, aprende e amadurece.

Enfim,
cacete.

sábado, 24 de abril de 2010

hoje eu quero é paz.

samba, sábado a noite em casa, pensamentos leves, preocupações grandes, sentimentos fortes, dúvidas exatas, certezas totalmente dúbias.

deveres, fazeres, e um sentimento antecipado de nostalgia de um época totalmente caótica, deliciosa, perfeita.
de índio, de moicano, de calouro.

ainda falta muito, em pouco tempo,
e vamo Paulista, vamos ser campeão !

sábado, 20 de março de 2010

índio.

Quanto vale passar por certas experiências?
Certamente, nao é mensurável, mas são menosprezadas na maoria das vezes, e isso é claro quando percebemos o quanto menos as pessoas se oferecem a conhecer novas, culturas, lugares, e se propõem a ajudar.

Índios.
Pico do Jaraguá.
Expectativa: ocas, pinturas, nudez indígena.
Fato: Barracos, sujeira, camisetas de futebol.
Choque?

O que eu esparava ouvir de um pajé que vestia um moletom e uma camiseta do Corinthians? Seria o mesmo que ouviria de um pajé típico Xingú?
Aquela tribo havia sido realmente modificada pela ação humana ou eles teriam procurado a sociedade em que nós (entenda o nós como civilização que segue a mentalidade capitalista) vivemos?

Os motivos não são claros, não foram deixado claros, mas a exposição de uma idéia é necessária: qual é o modelo que estes índios, principalmente as crianças, tem a seguir?
Talvez a mais delicada das questões, pois não procura por um culpado, mas procura sim um ecaminhamento, ou o índio passa a ser totalmente absorvido pelo capitalismo e se miscigena definitivamente na sociedade, ou deverá ocorrer uma isolamneto total, capaz de manter os índios intocáveis, mas que a sociedade torne-se algo quase que virtual para eles.
Esse estágio transitório, o atual, é onde se pode enxergar problemas dos dois caminhos expostos.
A sociedade capitalista marginaliza totalmente indígenas, principalmente àquelas que ja iniciaram um contato mais forte com a civilização, e neste estágio, não passam de uma classe a mais no nível de pobreza.
A retomada da situação original dos índios é, pode-se dizer, utópica. Após o contato com a tecnologia, a medicina e principalmente, o dinheiro, houveram diversas facilitções nas vidas de diveros índios, o que, porém, não significa melhoras.
Dessa forma, os pequenos índios de agora, tendo uma educação voltada totalmente á sua tribo, não possuem um modelo claro a seguir, pois enquanto aprendem em sua 'escolinha' o guarani e a religião indígena, olham para a rodovia que passa a menos de um quilometra da pequena aldeia, se assim pode-se chamar aquele local com esgoto a céu aberto, ausência de qualquer saniamento, abandonado, ou seja, NADA típico do projeto tradicional do índio.

Enfim, o choque cultural abre os olhos para questões como essa. Abre também a mente para novos questionamentos, e o principal, que deve prevalescer como essensial agora, é: O que pode-se fazer, individualmente, para auxiliar no futuro desse povo indígena, o povo que guarda alguma de nossa identidade, ainda.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

ares.

Não é possível entender o que não foi feito para tal,
uma vez que desvendou em si mesmo a razão do seu amor,
o mistério, o próprio não, e a dificuldade,
em seu ser há o conflito entre a angústia de amar na ausência do ser amado.
De iniciar-se em terrenos cujos próprios pé temem,
Pensa e refelte como enfrentar.

PARA TUDO.

Levanta a cabeça,
sê humildade,
Tem o mundo na tua frente,
conhece-o.
Coragem.
São novos ares,
Valoriza os que já guarda em teu pulmão.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

o dia.

E ao passar o dia, chego no fim da tarde e me deito, num cansaço mais mental do que físico. Resultado de um desgaste desnecessário de pensamentos que vinham e iam numa velocidade absurda, e que acabavam mortos no caminho da expressão, que muitas vezes escapavam com um simples tapa, empurrão, um abraço, um toque sutíl, um olhar.

Enquanto minha mente desacelera, parace me mostrar certos caminhos, bem claramente, que parecem terem sido descobertos jsutamente por esse caos mental, caminhos antes que pareciam impossíveis de ver, resoluções difíceis de se conjecturar.

E agora? Como tentar expressar sobre esses horizontes, sobre essa racionalidade que encontrou no irracionalidade um caminho conjunto?
Como, pela primeira vez, não sentir a dúvida, a leve angústia.
Sentir apenas o pesar, o pesar de o sonho ter talvez acabado, os olhos estarem abrindo, o pesar da verdade não ser mais o caminho que o espera.
O mundo é cruél, já diziam.
E ninguém disse que seria fácil.

Um texto feito de perguntas, um texto montado a partir dos trejeitos que levaram a conclusões que aqui não aparecem.
Como ainda isso pode ser lido?
Perdão, umas das resoluções foi deixar este blog mais impessoal.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

just to see you smile.

Uma semana, e aí.
Uma semana e tudo estará mais longe.
Estarei começando totalmente diferente do que venho fazendo.
Serão novas pessoas na minha vida, a cada dia, de todos os tipos.
Será uma trilha longa, difícil, muito difícil.
Mas é o caminho que escolhi, e sinto que é o correto.

Existe somente um receio, não só um, na verdade.
Há o receio de eventualmente perder alguém que se ama muito.
Há o receio da trilha ser tão árdua que muita vezes a desistência seja o caminho que desponta mais claramente.
Há o receio de mudar.
Mas mudar é preciso, a vida é movimento, enquanto presencia-se o dinamismo da própria vida, se está vivo. No entanto, no momento em que não se deixa ser mudado e mudar por conta própria, a vida se estagna.

Tudo isso é natural, e quero que faça parte da minha vida.
Das suas? Não sei, gostaria que fizesse, a experiência de viver longe.
Simplesmente longe, e claramente não só no sentido literal.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

problema.

Acordou.
Não sabia que horas eram, não queria saber.
A janela estava aberta, o vento, que melhorava o calor insuportável desse verão incomum, parecia que me diza algo.
Mas me lembrei de Caeiro, e que o vento não dizia coisa alguma, dizia apenas que o vento, e o que falava era minha alma, meu Eu.
Não sei, tentei compreendê-lo, mas é complicado entender a si mesmo, e principalmente aos seus sonhos, que confundiam-se com a realidade.
Misturava-se tudo em sua cabeça: as férias, a Unicamp, e a garota que lhe disse a frase necessária para aquela quinta feira ser a mais feliz de sua vida.
Mas, ainda citando Caeiro, o que seriam os sonhos? senão abstrações, coisas irreais, e se aquelas palavras, verdadeiras, nunca se concretizassem?
A realidade não correspondia aos pensamentos.
A confusão, morar longe, sozinho, longe daqueles que ama, isso é difícil.

O travesseiro era a única compania do momento, abraçava-o como se fosse uma pessoa, além, abraçava-o como se fosse sua vida, sua história naquele lugar, sua família, amigos, idéias, reflexões, infância, tudo, até mesmo aquela que amava.
Largou do travesseiro, e não pregou os olhos.
O sol nascia lentamente por entre as frestas.
Tentava pregar os olhos pra uma sexta feira deliciosa, quente.
Mas as palavras daquela quinta feira, as últimas que ouvira da boca dela, fizeram ter ao menos a certeza que sempre teria alguém do seu lado, aqui, e onde quer que fosse.

Esses dois tem algum problema.
Incurável, forte e complicado.

Deixo à vontade para postarem um adjetivo sobre o problema das personagens.

domingo, 24 de janeiro de 2010

sun is rising

inicio esse post com os primeiros inídicos do sol nascendo no horizonte, irei acompanhar ouvindo beatles.
(algum tempo depois)

O sol nasceu.
O Sargent Peppers acabou.
E um copo quebrou.

Isso poderia siginificar alguma coisa totalmente profunda, mas não, apenas exemplifica a simplicidade de um momento, a delicadeza de se estar sozinho por alguns instantes, olhar para o horizonte e não pensar em absolutamente nada.
Apreciar aquela vista, preparar a própria paciência para o verdadeiro começo de 2010.
O copo quebrar e o CD acacar não tem realção nenhuma, mas é algo que pode dizer que do mesmo jeito que este sol nasceu, eles irá se por daqui umas doze horas, que da mesma maneira que eu nasci há dezessete eu padacerei daqui uns tantos.
Espero que, como o CD, eu acabe bem, e, como em 'When I'm Sixty-Four' , eu possa estar ao lado de alguém que 'need me and feed me'

Boa Beatles.
E bom dia, porque nada melhor do que ver um nascer do sol, mesmo que sozinho.
Mesmo que? Interessante.

sábado, 16 de janeiro de 2010

dominar o mundo.

Em meio a a um café, que o surpreendeu o paladar, escutava atento.
Não era necessária tanta atenção, mas gostava de atentar a cada detalhe, opinar cada fato e rir, diverti-se com toda aquela confusão.
Quando ele falava, mal se organizava, o tempo nunca foi cronológico para ele de qualquer forma. Os fatos eram inconstantes e todos, de certa forma, intermináveis.

Riam-se.
Das próprias histórias.
Fazer o que, o santo bateu, disse ela: 'Nós dominaremos o mundo.'
Talvez, ele pensou, talvez.

Quem sabe?
Duas cabeças pensam melhor que uma.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

e qual é a chance?

E qando ele andava, meio que cambaleando com mais dois amigos, numa multidão de gente, não se importando com nada, falando de tudo, a viu.
Não acreditou, acabara de falar dela, não sabe-se se bem ou ruim, pois só falava.
E ela estava alí.
Riu, muito, não sozinho é claro.
Porque, me digam, quais as chances dele e dela se encontrarem naquele lugar, e das mãos irem dadas por quilômetros, e continuarem dadas pelas ruas, e os olhos se encontrarem como se encontravam. E sentir-se bem com isso tudo, sentir que isso tirou dele um peso de suas costas, um peso que nem sabia o porquê da existência.

Quais são as chances do não acontecer ter sido melhor do que o acontecido?
Enquanto tudo aquilo foi real?

Me digam, quais são as chances de acordar alegre, de encarar o novo ano sabendo que ainda mora dentro dele algo vivo, que não quer morrer tão cedo, mas que agora se acomodou, vive bem, morde de vez em quando, mas enfim, se acomodou.
Será a vivacidade é recíproca?
Quais seriam as chances?

domingo, 10 de janeiro de 2010

e qual a relação?

Qauntas vezes já não respondi a essa pergunta, relacionei progressistas com conservadores, substancias com suas funçôes, até mesmo informes publicitários com a descoberta da América e a esfericidade da Terra.
Agora, qual a relação que existe entre o que estamos fazendo e o que queremos?
Hoje, sentado numa sala de aula, com uma prova nas mãos, me perguntava se era aquilo mesmo que eu queria. Se não era estar em outro lugar, tomando um sol. Ou se não eram outras provas que deveria estar fazendo.

Não. Era aquela, logo soube.

Agora, quantas vezes já me perguntei, e qual minha relação com essa ou aquela pessoas? Não me refiro ao assunto de relacionamentos amorosos, mas sim, qual é o papel de cada um, como é a interação?
Isso é estranho.
Como com algumas pessoas um simples olhar e uma conversa tem o significado de uma vida, enquanto outras grandes peripécias, muito mais que olhares e palavras significam tão pouco?

Engraçado.
Como acontece isso?
Não somos nós que escolhemos, senão seria muito fácil.
É algo muito grande, talvez objeto de reflexão mais séria.

Gostaríamos de nos expressar e sermos compreendidos.
Preferiríamos ainda mais que nossos amores fossem correspondidos.
Mas e quando não se sabe quem amar? Ou quando tudo aquilo que deseja falar já foi dito, compreendido, retificado, e agora é indiferente?
Que estado é esse?

É importante relacionar-se com as pessoas, tentar compreender essas relações. O maior desafio é saber COMO se interage com alguém e de que forma aquela interação está funcionando, ou não.
A compreenão talvez esteja fora do nossa alcance lógico, racional, sendo diversas as vezes que desejamos estar e falar com pessoas sem motivo algum. Ou quando não faltam motivos, quando tudo que necessitamos é uma simples conversa, simplesmente tornar-se impossível manter um contato visual, verbal ou qualquer outro com um alguém.

É mais que afinidade sabe? Não existe essa coisa de, 'temos pouco em comum'.
A amizade se dá por uma afinidade na essência, algo que transcende o gosto de um ou de outro, algo que até mesmo nem exige tolerância, apenas entendimento.
É difícil compreender como se aproximam as pessoas e do que consistem as amizades.
Se assim, torna-se imcompreensível o amor, a própria idéia de amar já torna-se algo que vai além do que digo anteriormente, soge ao próprio entendimento.

Dessa forma, vivemos. Cada dia mais frios. Deve-se abrir a mente e aceitar novas oportunidades, acreditar em potenciais relações, não ter medo do próximo, porém numa sociedade individualista e temedora de qualquer coisa, melhor dizendo, uma sociedade desconfiada como animais acuados no próprio lugar em que vivem, em suas próprias casas.
E enquanto chove, nos isolamos mais ainda, nos privamos das relações e acreditamos cegamente que nossa televisão, nosso computador e nossas celulares são a distração necessária.
E quando faz sol, reclamos do calor, de como é ruim sair por aí no sol.
E quando morremos, nos arrependemos de termos dito tudo isso, porque pra onde quer que a gente vá, ou deixe de ir, é sem TV e sem internet.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Aiaiai

Será que eu passei? Que coisa viu. Que apreensão do caralho.