domingo, 13 de junho de 2010

seus olhos.

Foi quando olhou para aqueles olhos, algo entre o verde, um tom de cinza com mesclas castanhas bem claras.
Foi quando sentiu seus cabelos suados, sua respiração tranquila em seu ombro.
Foi quando quando viu seu sorriso ao lhe entregar um rosa.
Foi quando acordou ao nascer do sol e tomou com ela aquele vinho, aberto desde a noite anterior e brindou novamente.
Foi quando ela o abraçou, vestindo seu moletom e lhe disse 'eu gosto dele, fica com teu cheiro.'
Foi quando olhou suas maõs estavam nas dela, e ali diziam o que não precisava se dito em palavras, por estava claro.
Que sabia que o amor entre eles era sincero, verdadeiro, e o mais importante, único.

Estavam um para o outro simplesmente por estar, existiam simplesmente um para o outro durante áquela noite.
E não bastava os olhos, as mãos, os abraços, as flores, os presentes. A cada momento sussurravam 'te amo' simplesmente.
O que não precisa ser dito se repete, e os dois parecem estar fora do padrão, do mundo, da realidade, e se entregam à vida, que, segunda a canção, 'is short, but sweet for certain'.

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