sábado, 6 de dezembro de 2008

Esses dias

Mudanças.
Acompanhadas de situações inesperadas, ações e angústia respectivamente. Ou não necessariamente nesta ordem.
São elas que nos transformam, nos fazem crescer e, como outros já disseram, o que não nos mata nos fortalece. E só fui entender isso hoje, quando ouvi aquela voz do outro lado da linha que, surpreendentemente, estava mais rouca que de costume.
Eu já sabia: mudanças.
Aquele todo bom-humor e sorrisos não transpareciam ao telefone, uma voz abatida e poucas palavras já bastavam para desligar e refletir.
Vivemos cercados delas, tomamos rumos diferentes que acabam mudando nossos planos, nada é igual para sempre.
Sempre, uma palavra tão forte.
E como ele me mudou, mudou meus planos, mudou meu rumo. E muda até hoje. Aquela garota de três meses atrás, toda orgulhosa e cética, que pensava saber o que queria, viu tudo de uma outra forma. Quebrou aquele seu muro que ela havia construído ao longo do tempo, que a deixava tão ríspida.
Mudou.
Ele me mudou.
E como mudamos um ao outro a cada dia, e como eu quero que ele me mude em cada detalhe, intensamente.
Ligo para ele novamente, só para saber como estava. Sua voz, já não tão rouca, e seu sorriso que dava para sentir do outro lado demonstravam que desta vez não havia caído, só estava mais forte.
Ele não cai tão facilmente.


De doce lua para Batosai.

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